Na abertura do Ano Judicial, no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, Cavaco Silva garantiu que existe hoje em Portugal «uma nova vontade de diálogo» para superar «as dificuldades estruturais e uma urgência» nas reformas neste sector.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Justiça vive «clima de apaziguamento», diz Cavaco
Na abertura do Ano Judicial, no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, Cavaco Silva garantiu que existe hoje em Portugal «uma nova vontade de diálogo» para superar «as dificuldades estruturais e uma urgência» nas reformas neste sector.
TC dá razão aos «pais adoptivos
No acórdão, citado pela Lusa, os juízes consideram «inconstitucional» a decisão do Tribunal da Relação de Coimbra, datada de 2004, que recusa a pretensão dos «pais adoptantes» em discutirem o poder paternal.
A menina de cinco anos foi entregue com três meses de idade aos «pais adoptantes», que desde então tentam adoptar a criança.
Com esta decisão, os «pais adoptantes» vão poder contestar a sentença do poder paternal, datada de 13 de Julho de 2004, junto do Tribunal da Relação, que anteriormente considerou que o casal não era «parte legítima» para discutir essa decisão.
A decisão de regulação do poder paternal terá de ser reapreciada e caso a guarda seja conferida ao casal, então a ordem de entrega da menor será revogada. Em termos práticos, a condenação a seis anos de cadeia pode cair por terra.
Os juízes sociais nos Tribunais de Menores
Caso de Torres Novas
Nuns dias sequestrador, noutros bom samaritano
Ano judicial abre hoje
terça-feira, janeiro 30, 2007
Miúdo de 12 anos transforma-se em rapariga de 14
Com o consentimento paterno, Tim tornou-se na pessoa mais nova do mundo a receber injecções hormonais, que atrasaram o seu desenvolvimento masculino. A notícia é avançada pelo jornal alemão German Stern.
«Vou lutar pela minha filha»
O encontro teve início às 14h e terminou pouco antes das 17h, tendo-se realizado à porta fechada, deixando os muitos populares presentes fora da sala. Estiveram presentes todas as partes envolvidas, excepto a mãe «adoptiva» e a criança que continuam em parte incerta.
Segundo disse à agência Lusa um dos advogados do caso, a proposta do Ministério Público, que previa a atribuição da guarda provisória da criança à família de acolhimento e que o poder paternal fosse exercido pelo pai biológico, não obteve consenso das partes.
Sargento contesta conferência "ilegítima"
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Observatório vai propor forma "intermédia e mais suave" de adopção
domingo, janeiro 28, 2007
Pais biológicos, Pais adoptivos e uma criança- Crónica de Victor Silva (Psicólogo)
Tem sido a novela da vida real. Toda a gente conhece a história: Um pai biológico que quer uma filha. Pais adoptivos que querem uma filha. Agora uma mãe que quer uma filha mas para entregar aos pais adoptivos. Um pai preso, uma mãe em fuga, uma criança em sofrimento. Tribunais lentos. Uma grande confusão.
Ler artigo integral em Portugal Diário, de 28-01-2007.
Brasil: A nova Lei da Separação Consensual e do Divórcio Consensual
Extraído do Blog Gestão de Conflitos Familiares, de 28-01-2007.
Homem que recusou fazer testes obrigado a assumir paternidade
O Tribunal da Relação de Coimbra obrigou um homem que se recusou por três vezes a realizar testes de ADN a assumir a paternidade de uma criança que lhe era imputada pela mãe. A decisão deste tribunal superior vem confirmar a sentença da primeira instância proferida pelo tribunal de Viseu, que decidiu pela presunção da paternidade, de pouco valendo ao homem negar que tenha mantido relações sexuais com a mãe da criança.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 28-01-2007.
Pai biológico aceita partilhar Esmeralda
A possibilidade de Esmeralda continuar a viver com os pais afectivos enquanto não estabelece laços com o pai biológico deverá ser proposta pelo procurador do Ministério Público de Torres Novas, na conferência marcada para terça-feira, caso não haja entendimento sobre a guarda da menor.Essa solução, que mereceu a concordância do procurador-geral da República, obrigará no entanto o casal Gomes a cumprir algumas condições, que passam por contar à menina da existência dos pais biológicos – Baltazar e Aidida – e de toda a situação que tem envolvido a sua curta mas complicada vida. Luís Gomes e Adelina Lagarto terão de facilitar essa convivência.A proposta do Ministério Público será apresentada ao juiz responsável pelo processo de poder paternal, a quem cabe tomar a decisão.
O advogado de Baltazar Nunes, José Luís Martins, não quis comentar ontem a proposta do Ministério Público, mas disse, noutras ocasiões, que o seu cliente está “dispostos a todos os actos de flexibilidade”. No entanto, “não abdica do direito de conhecer e de conviver com a filha”.
Na óptica do defensor do pai biológico, a “única questão inultrapassável” é a “defesa do direito de ambos –pai e filha – se conhecerem e poderem conviver. Ele é uma pessoa humilde e tem aguardado, desde há quatro anos, pelo momento de acarinhar a filha, fazendo tudo o que está ao seu alcance para a recuperar, nos limites de qualquer cidadão”, explicou o causídico.
Falta ainda saber se o casal Gomes aceitará essa solução e abrirá as portas da sua residência aos pais biológicos. Até agora, Luís Gomes e Adelina Lagarto têm evitado o contacto entre a menina e os pais.
Além disso, o sargento fez chegar ao Tribunal de Torres Novas, através da sua advogada, Sara Cabeleira, um documento em que desvaloriza o interesse da conferência marcada para terça-feira, por entender que a reunião não é pertinente. O documento expressa ainda a sua discordância em relação à forma como decorreu o processo de regulação do poder paternal.
CONSTITUCIONAL
O recurso do casal Gomes ao Tribunal Constitucional (TC), a reclamar o direito de recorrer da sentença do poder paternal, poderá ser atendido, pois já houve um caso semelhante. Em Abril de 2004 o TC decidiu a favor de quem reivindicava exactamente o mesmo.
OUTRO CASO
Nas ilhas Canárias, Espanha, existe outro caso semelhante ao de Esmeralda, em que um casal se recusa a entregar à mãe biológica uma menina de cinco anos. Piedad foi retirada à mãe aos cinco meses e entregue para adopção, mas o tribunal quer que volte para a família biológica
Ler noticia integral em Correio da Manhã, de 28-01-2007.
Lar deve arrancar ainda este ano
Ler artigo integral em Jornal da Madeira, de 28-01-2007
"Reconhecer duas mães pode discriminar crianças"
Para ler a entrevista do Prof. Guilherme Oliveira clique aqui http://www.fd.uc.pt/_pdf/noticias/db_5107.pdf
Torres Novas: conferência em risco
Ler noticia integral em Portugal Diário, de 28-01-2007.
sábado, janeiro 27, 2007
Criança poderá ficar com o casal mediante condições
Citando fontes da Procuradoria-Geral da República, o DN afirma que se na conferência entre as partes, prevista para terça-feira, não houver entendimento quanto à guarda da criança, o procurador do MP de Torres Novas vai defender que a menina fique com o casal candidato à adopção. Contudo, o casal terá de dar conhecimento da existência dos pais biológicos à criança e contribuir para a sua aproximação. Segundo o DN, a «solução» para o «intricado processo» foi encontrada de pois de uma reunião entre o procurador de Torres Novas, Dinis Cabral da Silva, e o procurador distrital de Coimbra, Alberto Braga Temido, tendo obtido a concordância do Procurador-geral da República, Pinto Monteiro. «Caberá depois ao juiz do processo de regulação do poder paternal subsc rever ou não a proposta», escreve o DN. Fonte: O Sol, de 27-01-2007. |
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Número de crianças adoptadas duplicou em 2006
Ler noticia integral em Diário de Notícias da Madeira, de 26-01-2007.
Novo mapa judiciário avança em 2008
Conselho da Europa denuncia violência da polícia em Portugal
Ministério Público defende redução da pena de prisão do sargento
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Artigo de opinião de Pedro Adão e Silva "Quando o melhor é fugir"
A decisão do Tribunal de Torres Vedras, condenando o Sargento Luís Gomes a prisão por sequestro tem indignado o País. O caso não é para menos, nele condensam-se não apenas muitas das questões sensíveis em torno da adopção de menores, como também sinais de degradação do sistema judicial português.
Ler artigo integral em Diário Económico, de 25-01-2007.
Caso de Torres Novas
O Conselho Superior da Magistratura disponibilizou os factos dados como provados na sentença de regulação do exercício do poder paternal, datada de 13-072-004 e no Acórdão Criminal proferido em16-01-2007.
Conselho Superior de Magistratura não 'emenda' erros das sentenças
Artigo de opinião de Ruben Carvalho "As ... do papá"
Adopção pedida há quatro anos
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Seminário Nacional: Avaliação da Lei Tutelar Educativa
Local: Faculdade de Direito da Universidade do Porto.
Datas: 1 e 2 de Fevereiro de 2007
Horários: 9h00-13h00/ 14h30-18h00.
Dez mil pedem 'habeas corpus'
Regulações de poder paternal não são definitivas
Portaria n.º 112/2007, de 25 de Janeiro
terça-feira, janeiro 23, 2007
Presos interrogados por videoconferência
Fonte da imagem: www.dgsp.mj.pt
Directiva comunitária para fármacos infantis
Estado substitui quase sete mil pais no pagamento de pensões
Armando Leandro considera que "a criança está bem onde está"
Juiz conselheiro diz que é indispensável encontrarem-se caminhos que salvaguardem o direito da criança.
Mais de 700 crianças estão aptas para serem adoptadas
Os dados oficiais indicavam a existência de 305 crianças com o processo pronto para adopção. Este número duplicou em três meses, pouco tempo depois de terem entrado em vigor as listas nacionais de adopção.
Três meses depois, este número aumentou para 725 crianças, das quais 353 aguardam proposta de candidatos, 114 estão já em vias de integração no seio familiar e 243 em período de pré adopção.
À Adopção Restrita podem candidatar-se pessoas com mais de 25 anos e até 60 anos, se completados à data em que o menor lhes tenha sido confiado, excepto se este for filho do cônjuge.
Para se candidatar os interessados devem dirigir-se à entidade competente: Centro Distrital de Segurança Social da sua área de residência, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Instituto de Acção Social se residir nos Açores e Centro de Segurança Social se residir na Madeira
Jantar-debate: Justiça em debate e os problemas do sistema judicial e eventuais alterações pragmáticas
segunda-feira, janeiro 22, 2007
«Habeas corpus» não se aplica ao caso
«Em rigor, neste caso concreto, parece-me não estar prevista a aplicação do instituto do habeas corpus porque o arguido foi condenado em primeira instância e estão abertos todos os recursos para defender a sua inocência», disse à agência Lusa o catedrático da Faculdade de Coimbra Costa Andrade.
Abonos para estrangeiros disparam
Consultas na Net abrem polémica entre advogados
Portaria n.º 92/2007, de 22 de Janeiro
As leis e a sua aplicação devem respeitar o interesse da criança
Ler entrevista em Correio da Manhã, de 21-01-2007.
domingo, janeiro 21, 2007
Mudam-se os tempos surgem as irresponsabilidades, de Nélson Carvalho
´
Fundação do Gil quer construir Casa na Madeira
A Fundação do Gil quer construir uma Casa na Madeira, à semelhança da que já existe em Lisboa. O anúncio foi feito ao Jornal da Madeira por Helena Sofia Barata Alves, responsável pela Fundação na Madeira, a primeira nas Regiões Autónomas. |
Todas as semanas uma criança é vítima de abusos sexuais na Madeira
Mais de meia centena de crianças são vítimas de abusos sexuais todos os anos. O número de inquéritos abertos pela Polícia Judiciária (PJ) revela que pelo menos uma criança com idade inferior a 16 anos sofre os estigmas da pedofilia todas as semanas na Região Autónoma da Madeira. A evolução dos últimos 11 anos indica que há uma crescente consciencialização pública para a gravidade destes crimes. O abuso sexual de menores é, assim, uma realidade cada vez mais denunciada na Região. No ano passado, 53 casos foram expostos à PJ, por haver fortes suspeitas de práticas pedófilas. Dizem as estatísticas do Departamento de Investigação Criminal da PJ, a que o DIÁRIO teve acesso, que 42 inquéritos estão ainda hoje a decorrer. Para já, um arguido foi preso, seis já ouviram a acusação pelo Ministério Público e 15 viram os processos terem despacho de arquivamento. A pedofilia é um fenómeno que não obedece a classes sociais ou a critérios geográficos, manifestando-se um pouco por toda a Região. Em 2006, apenas São Vicente ficou de fora do registo criminal - o que não significa que, na prática, esteja isento no mapa de crimes desta natureza. O Funchal liderou com 27 casos, seguindo-se Câmara de Lobos com 11, quatro no Porto Santo, três em Santa Cruz e na Ponta do Sol e um nos seguintes: Calheta, Porto Moniz, Machico, Santana e Ribeira Brava. Comparativamente com o período homólogo anterior, assistiu-se, em 2006, a um aumento de 16 por cento do número de casos relacionados com a pedofilia. Em 2005, deram entrada 45 processos na PJ: três indivíduos foram presos, 12 acusados e 31 viram os processos serem arquivados. Analisando a evolução dos inquéritos abertos para a investigação de crimes de abuso sexual de menores ao longo dos últimos 11 anos, verifica-se que, em 2003 e 2004, houve um recorde de denúncias: 70 e 80, respectivamente. Não deixa de ser relevante o facto de mais de meia centena (51) dos crimes investigados em 2004 terem acontecido no concelho do Funchal, ou seja, 64 por cento do total regional. Mas, o aumento no quadro evolutivo deste tipo de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual, aconteceu no período compreendido entre 2000 e 2004 - passando de 17 para 80 crimes. Tal contrasta bastante com as queixas apresentadas à PJ em finais da década de 90, facto revelador do quanto a pedofilia era tema tabu: três queixas em 1995, cinco em 1996 e 1997. Para o inspector coordenador da PJ, a explicação é simples: "muitas vezes o próprio agressor é o sustento da estrutura familiar, ou então, é uma figura próxima, é o primo, o tio, o cunhado, o irmão, o avô". Tal levou a que, no período em análise, a pedofilia fosse vivida "num casulo de segredo". Conforme ilustra o gráfico acima publicado, o aumento de inquéritos que deram entrada na PJ, entre 2001 e 2006 - 34, 48, 70, 80, 45 e 53 - pode suscitar duas leituras: ou as crianças são hoje mais coagidas por pedófilos, ou há uma crescente predisposição da comunidade em geral para denunciar. O inspector coordenador da PJ-Funchal, Calado de Oliveira, não tem dúvidas de que se trata de uma mudança de consciencialização e de mentalidade dos cidadãos - um fenómeno que acabou por ser empolgado pelo processo 'Casa Pia'. A forte mediatização do julgamento do caso de abuso sexual de crianças da Instituição Privada de Solidariedade Social de Lisboa - que, pela primeira vez em Portugal (e vários anos após a data em que os crimes foram praticados) constituiu vários arguidos, entre figuras públicas - despertou a sociedade portuguesa e madeirense para a gravidade de um dos crimes com maior índice de cifras negras (realidades que existem mas sobre as quais não há registo). "O processo Casa Pia é um marco histórico na denúncia e na criação desse sentido de cidadania, de consciência social e familiar, porque muitas das famílias ganharam coragem (pais, mães, tios, avós) de denunciar", apontou Calado de Oliveira. Os abusos sexuais de menores "é algo que sempre existiu, mas estava fechado", diz o responsável máximo pela PJ. O empenho é global e o esforço não se restringe à investigação policial. "Não foram só as polícias que se especializaram, também nas escolas os professores começaram a estar mais atentos aos alunos, a ver porque é que as crianças tinham um mau aproveitamento escolar, porque é que se escondiam, porque motivo tinham um comportamento mais expressivo ou mais retraído sobre a sua intimidade, do que aquilo que seria normal para a sua idade", reconhece Calado de Oliveira. Ora, diminuir as cifras negras e aumentar o número de crimes conhecidos, "é importante para melhor conhecer o fenómeno". A média de meia centena de crianças vítimas de maus tratos por ano é, no entender do inspector, uma estimativa que aproxima da realidade. Tribunal arquivou 45% dos casos Entre 1995 e 2006, os crimes de pedofilia na Madeira levaram o Departamento de Investigação Criminal da PJ-Funchal a abrir 412 inquéritos: 40 foram condenados a pena de prisão, 134 arguidos foram acusados pelo Ministério Público e 242 foram absolvidos, decidindo-se o tribunal pelo arquivamento por haver provas insuficientes, ou seja 45 por cento. Fonte: Edição impressa do Diário de Noticias da Madeira, de 21-01-2007. |
Acórdão do caso Esmeralda
A REVISTA DIGITAL IN VERBIS disponibiliza o texto integral do Acórdão do Tribunal Colectivo - Círculo Judicial de Tomar (Tribunal de Torres Novas), a propósito do processo de crime de sequestro agravado e de subtracção de menor.
O Direito e o Avesso
Não se vislumbra um sequestro quando há desobediência a uma ordem judicial e recusa de entregar uma criança.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Síndrome de alienação parental
Decreto-Lei n.º 12/2007, de 19 de Novembro
Decreto-Lei n.º 11/2007, de 19 de Janeiro
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Autores de crimes graves vão poder sair em liberdade a metade da pena
Ministério Público defende pais adoptivos
Baltazar só soube que era pai por iniciativa da Justiça
Tribunais em directo nas cadeias
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Palmadas sim, tareias não
www.jglanius2001.blogger.com.br
A questão foi levantada, esta terça-feira, na Assembleia da República, pelo Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro. «Qual é a diferença entre maus tratos físicos e castigos corporais? Serão palmadas?».
Um especialista no Código Penal explicou ao PortugalDiário as diferenças. «A especificação serve para proteger as vítimas especialmente indefesas. A introdução desta norma vem retirar a ideia de uma espécie de poder dos pais sobre os filhos».
Os castigos corporais, agora introduzidos na nova lei não se destinam a condenar os puxões de orelhas. Há diferenças. Um pai que coloque um filho no cubículo e nunca o deixe sair à rua é uma privação da liberdade e um mau trato. Por outro lado, um pai que mande um filho para o quarto e não o deixe ir ao cinema porque teve más notas, é um correctivo.
Mas há mais exemplos. «Uma criança que saia de um parque infantil a correr em direcção à estrada e a mãe lhe dê uma simples palmada, para que não o volte a fazer, não é um mau trato ou violência doméstica», explicou o especialista. No entanto, «os pais que dão sovas de cinto ou tareias passam agora a ter uma especificação desse acto na legislação».
A nova lei determina que «Quem, de modo intenso ou reiterado, infligir maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais (¿)» é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos.