terça-feira, setembro 30, 2008
Juízes acertam seguros
Em causa está o novo Regime de Responsabilidade Civil do Estado, que prevê que o Estado possa reclamar dos magistrados o pagamento das indemnizações a que seja condenado – o chamado direito de regresso.
Os dois sindicatos estão em negociações com a mesma seguradora, a Fidelidade – do grupo estatal Caixa Geral de Depósitos, que também está a negociar com os funcionários do Fisco – e, apesar de preferirem, para já, não falar em valores, o CM apurou que o capital seguro deverá variar entre um mínimo de 250 mil euros e o máximo de um milhão.
RTPN- Prós e Contras- Divórcio
01:35
PRÓS E CONTRAS- HOJE (repetição na RTPN).
Neste Programa:
segunda-feira, setembro 29, 2008
4ª Bienal de Jurisprudência
domingo, setembro 28, 2008
Site brasileiro: ICED
O processo evolutivo a que nossa espécie esteve – e ainda está – sujeita foi responsável pela origem de nossa organização social, o que inclui as normas de conduta presentes na cultura humana;
Nossa organização social original ocorreu por mecanismos evolucionários que ainda influenciam o comportamento contemporâneo do ser humano, inclusive no que se refere ao seu relacionamento com terceiros (Estado, inclusive) por meio de mecanismos legais;
Os conhecimentos da Biologia Evolutiva, da Psicologia Evolutiva, da Sociobiologia, da Antropologia Evolutiva, da Economia Comportamental e da Teoria dos Jogos são ferramentas importantes no entendimento do comportamento de indivíduos de nossa espécie.
Famous Trials
Seminário de Direito na Cultura
I Jogos Desportivos do Direito
sábado, setembro 27, 2008
Exposição "Leonardo da Vinci-O Génio"
Baltazar ameaça queixar-se do Estado
sexta-feira, setembro 26, 2008
Palácio da Justiça paga renda de 12 mil à CMF
Ler noticia integral em Diário de Noticias da Madeira, de 26-09-2008.
Juiz arrasa diploma do PS sobre o divórcio
O juiz de Direito Rui Moreira, membro do Conselho Superior de Magistratura, arrasou o diploma do PS sobre a nova lei do divórcio, aprovado a 18 de Setembro passado. As críticas foram manifestadas numa conferência parlamentar dos socialistas subordinada à lei do divórcio, em que o magistrado participou como convidado.
Rui Moreira apontou o dedo ao fim do divórcio culposo – um dos pontos consagrados no diploma que foi alvo do veto presidencial –, pelo facto de o cônjuge responsável pelo divórcio, que o obtém por sua vontade e contra a vontade do outro, poder, ainda assim, "vincular este à obrigação de o alojar, alimentar, vestir, calçar e assistir em qualquer circunstância de necessidade".
O magistrado levantou ainda interrogações em relação à forma como se fará prova na questão do "crédito de compensação". A lei refere que se "um cônjuge contribuir consideravelmente mais [na vida familiar], fica credor do outro, podendo exercer esse crédito no momento de partilha". Rui Moreira antevê para as partes e para os tribunais uma "difícil missão" na avaliação do conceito "consideravelmente". O magistrado prevê que o novo diploma implique "um aumento de litigiosidade", ao atribuir a competência para resolução de conflitos familiares a tribunais comuns.
Ler noticia integral em Correio da Manhã, de 26-09-2008.
Lei contra pedófilos há um ano na gaveta
quinta-feira, setembro 25, 2008
Divórcio: Lei não é experimentalismo
“É uma lei que honra a boa tradição do PS, somos um partido progessista”, afirmou o Chefe de Governo, no encerramento da conferência parlamentar organizada pela bancada socialista.
Um dos pontos sublinhados por José Sócrates prende-se com o facto de a nova lei “acabar com a culpa com fundamento para o divórcio”. Na sua intervenção, o primeiro-ministro rejeitou que o diploma seja um “experimentalismo” ou uma “engenharia social”, reiterando que segue outras legislações europeias.
Considerando que “o país ficará melhor e a matéria do divórcio ficará melhor regulada”, o Chefe de Governo reiterou que a nova lei “pretende poupar os casas o sofrimento e da humilhação de expor os seus sentimentos, desavenças e intimidade”.
Relativamente ao ponto da responsabilidade parental, que substitui o poder paternal, Sócrates frisou que se trata de introduzir a noção de “responsabilidade de ambos” os pais na educação dos filhos.
Justiça: Governo aprova reforma da acção executiva
Governo altera legislação relativa à delinquência juvenil
Conde Rodrigues, que falava aos jornalistas na conferência internacional "Jovens em conflito com a lei", que decorre no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, recusou, no entanto, adiantar quaisquer pormenores sobre o conteúdo de eventuais alterações ao diploma.
quarta-feira, setembro 24, 2008
"Mudar de Vida"- livro de Luis Marques Mendes
Na obra "Mudar de Vida", de Luís Marques Mendes, o autor, ex-líder do PSD, propõe uma autêntica revolução na Justiça: nos seus procedimentos, gestão, no critério de produtividade na avaliação dos juízes e até no reforço do papel do Parlamento na apreciação do trabalho dos Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público e da Procuradoria-Geral da República . Tudo para atacar a morosidade do sector.
No que respeita à responsabilização dos magistrados, o Parlamento "deve apreciar de forma obrigatória, permanente e periódica a actuação dos órgãos de governo próprio da Justiça". Isto sem pôr em causa os dois conselhos.
No que respeita à responsabilização dos magistrados, o Parlamento "deveapreciar de forma obrigatória, permanente e periódica a actuação dos órgãos de governo próprio da Justiça". Isto sem pôr em causa os dois conselhos.
Na avaliação dos magistrados, Mendes acrescenta critérios como a produtividade, celeridade e eficiência, porque "há uma sobrevalorização das componentes estritamente técnicas e uma menor ponderação das vertentes da produtividade".
Mendesdefende também a criação de um gabinete do juiz, com assessores especializados, para o coadjuvar nos despachos de expediente, ao mesmo tempo que assume como necessário o regime de sentenças simplificadas. Sobretudo na justiça cível. "Trata-se de instituir para determinados processos o princípio de que a sentença possa ser feita através de minuta própria e adequada, designadamente em função da complexidade e valor, nos processos cíveis, ou em função da pena aplicável nos processos criminais", lê-se na obra.
A especialização dos juízes é outra das medidas: "Nos tribunais de competência genérica ficariam os juízes sem especialização e só acederiam aos tribunais de competência especializada os que satisfizessem requisitos de formação complementar especializada em função da matéria."
Já na gestão dos tribunais, o autor destaca a criação da figura do administrador do tribunal, um gestor profissional, designado por concurso e que actuará na dependência do juiz-presidente, para resolver as tarefas administrativas.
FRASES
- "Admito que não seja, política e eleitoralmente, o investimento mais rentável (...) mas é (...) um dos investimentos prioritários para o fortalecimento do nosso regime democrático." Marques Mendes.
- "Quem orienta a investigação e deduz a acusação é quem melhor conhece o processo e, portanto, o deve orientar em julgamento.
terça-feira, setembro 23, 2008
D.R., de 23 de Setembro de 2008
segunda-feira, setembro 22, 2008
Cadeias libertam 17 presos preventivos num ano
Supremo recusa indemnização
domingo, setembro 21, 2008
Impedida investigação a crimes informáticos
O número de arquivamentos já ultrapassa os 300, mas a nível nacional é muito superior e tem tendência para aumentar, dado que o Porto e Coimbra vão começar a despachar no mesmo sentido. Entre os principais crimes sem castigo estão a burla informática e o acesso ilegítimo a um sistema informático – onde se enquadra o ‘fishing’, designação inglesa para a captura de dados financeiros confidenciais, que permitem a utilização abusiva de contas.
Pulseiras electrónicas aplicadas a 150 presos
Cidadãos vão dar pareceres sobre funcionamento dos tribunais
Crianças institucionalizadas sem projecto de vida
A partir dos nove anos, o acolhimento permanente passa a ser o projecto de vida mais comum. A reintegração na família nuclear foi determinada a 18% das crianças e a autonomização a 12%. Já a escolha pelo acolhimento permanente recaiu em 12% das crianças.
Apenas em centros de Acolhimento Temporário (CAT) , a adopção surge em primeiro lugar como projecto de vida.
Em lares de infância e juventude, o regresso à família nuclear surge como projecto de vida mais frequente, seguido da autonomização.
Segundo dados das Listas Nacionais de Adopção, 1.674 crianças estão em condições de ser adoptadas. Os mesmo dados revelam que dos 2.363 candidatos inscritos até ao final de Junho, 2.305 querem adoptar crianças até aos três anos e destes 1.261 aceitam receber até aos seis anos, mas 1.044 deseja apenas um bebé até aos 36 meses de idade.
Mais crianças a sair das instituições
A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação considerou que o relatório revela uma evolução positiva da situação: «Temos mais crianças a sair do sistema de institucionalização e que estão a ser acompanhadas de acordo com as suas especificidades».
Na opinião de Idália Moniz, esta é a única forma de olhar para as crianças entregues à guarda do Estado, com um acompanhamento com base no reforço das equipas técnicas e no conhecimento da realidade.
O documento, que faz a caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2007, revela que a maioria está há mais de um ano em instituições.
Segundo o relatório, 35% das crianças que estão em centros de acolhimento temporário (CAT) têm um tempo de permanência entre um e três anos, quando não deveria ultrapassar os seis meses.
Os dados revelam ainda que para 2.520 crianças o tempo de permanência nas instituições é de mais de seis anos e para 2.003 entre quatro e seis anos. Apenas 540 crianças estavam acolhidas há menos de três meses.
Negligência, abandono, maus-tratos físicos e carência sócio-económica são os principais motivos de acolhimento.
sexta-feira, setembro 19, 2008
Juízes vão ter botão para pedir reforço policial
Seminário Internacional: "Jovens em conflito com a lei"
quarta-feira, setembro 17, 2008
D.R., de 19 de Setembro de 2008
D.R., de 17 de Setembro de 2008
Divórcio é «uma grande marca desta legislatura»
JSD defende contrato civil entre homossexuais
Em declarações à agência Lusa, Pedro Rodrigues salientou que considera que a discussão sobre a possibilidade de os homossexuais se casarem «não é uma questão prioritária».
Divórcio: PCP propõe alteração
Mulheres juristas contra a nova lei do divórcio
«As mulheres vítimas de violência doméstica precisam que, nos processos de divórcio, os Tribunais de Família reconheçam o seu sofrimento e a culpa do agressor», defende a associação num parecer enviado ao Parlamento.
Na opinião da associação, um sistema que suprima o divórcio litigioso por violação culposa dos deveres conjugais «não pode deixar de prever expressamente a violência doméstica contra as mulheres e os maus-tratos às crianças, como causas de divórcio sem o consentimento do outro cônjuge».
«Caso contrário, a lei está a contribuir para a invisibilidade do fenómeno da violência e para a perpetuação da discriminação das mulheres e das crianças continuando o Código Civil a reflectir a concepção tradicional de família como santuário e a imunidade do agressor», explica.
Juízes auferem o mesmo há 16 anos
O problema, conforme explica Rui Rangel, presidente da Associação de Juízes pela Cidadania, "é que esse tecto nunca mais foi alterado".
O juiz desembargador explica que, enquanto os titulares dos restantes órgãos de soberania, deputados e ministros, foram "actualizando" as suas remunerações através das verbas destinadas a ajudas de custo e despesas de representação, os "juízes, que não têm direito a nada disso", estão há 16 anos a receber a mesma coisa.
"E os juízes também têm muitas despesas: têm de comprar todos os livros de que necessitam para o exercício da sua função, pois nos tribunais não há bibliotecas; gastam a sua própria luz e telefone, uma vez que muitos deles não têm gabinetes nos tribunais e são obrigados a trabalhar em casa, etc, etc, etc".
Presidente do Supremo quer magistrados a ganhar mais
Numa entrevista, concedida à rádio TSF, a propósito das comemorações do 175.º aniversário do STJ, o seu presidente, Noronha do Nascimento, lançou dois temas para a praça pública que geraram várias reacções ao longo do dia de ontem: o estuto remuneratório e a responsabilização dos juízes.
O magistrado relembrou que o "sistema remuneratório dos juízes vem de 1992", um facto que pode afectar a "independência e qualidade" do trabalho dos magistrados. Na sua opinião, as actuais remunerações não só podem levar os melhores a irem embora, como também provocar "situações menos claras", sem, no entanto, esclarecer quais.
terça-feira, setembro 16, 2008
«Os filhos vão ser armas de arremesso»
Cavaco Silva apela a agentes políticos que garantam dignidade do exercício da função judicial
PSD propõe redução do prazo de divórcio por separação de facto para um ano
Parlamento debate casamentos homossexuais a 10 de Outubro
Por sua vez, o diploma de "Os Verdes" estabelece que "casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida".
"Os Verdes" impedem que a nova definição de casamento civil alargue a adopção aos casais de homossexuais alterando o artigo 1979º do Código Civil, segundo o qual "podem adoptar plenamente duas pessoas casadas há mais de quatro anos e não separadas judicialmente de bens ou de facto, se ambas tiverem mais de 25 anos".
Para que duas pessoas do mesmo sexo casadas não possam adoptar, o projecto de lei altera esse artigo, estabelecendo que um casal pode adoptar "se tanto o homem como a mulher tiverem mais de 25 anos".
O diploma do BE não altera nenhum artigo relacionado com a adopção.
Supremo é dos tribunais mais rápidos a julgar
"Três meses é o tempo médio de decisão no total da sua competência nuclear, ou seja, naquela que abrange a litigância cível, comercial, criminal e laboral", afirmou o conselheiro Noronha do Nascimento no discurso da cerimónia comemorativa dos 175 anos do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Nas palavras de Noronha do Nascimento, "a rapidez de julgamento começa a ser uma imagem de marca dos tribunais de recurso" em Portugal, já que "a morosidade processual bloqueadora localiza-se na primeira instância, essencialmente em tribunais do Litoral".
Tribunais islâmicos avançam em Londres
Os tribunais islâmicos vão julgar casos em que os intervenientes são muçulmanos. Os assuntos que vai julgar vão desde divórcios e violência doméstica a heranças e disputas financeiras. Um requisito necessário é que ambas as partes aceitem ser julgadas pela lei islâmica.
Foram criados tribunais islâmicos em Londres, Birmingham, Bradford, Manchester, Nuneaton e em Warwickshire, estando previstos mais dois, um em Glasgow e outro em Edimburgo.