A adopção é um caminho essencialmente delineado para crianças até aos nove anos. No caso de crianças entre os zero e os três anos, a adopção é o principal projecto de vida para 62% desses bebés, registando-se uma baixa taxa de retorno à família biológica. O mesmo acontece com as crianças entre os quatro e os cinco anos. Nesta faixa etária 54% são encaminhadas para adopção.
A partir dos nove anos, o acolhimento permanente passa a ser o projecto de vida mais comum. A reintegração na família nuclear foi determinada a 18% das crianças e a autonomização a 12%. Já a escolha pelo acolhimento permanente recaiu em 12% das crianças.
Apenas em centros de Acolhimento Temporário (CAT) , a adopção surge em primeiro lugar como projecto de vida.
Em lares de infância e juventude, o regresso à família nuclear surge como projecto de vida mais frequente, seguido da autonomização.
Segundo dados das Listas Nacionais de Adopção, 1.674 crianças estão em condições de ser adoptadas. Os mesmo dados revelam que dos 2.363 candidatos inscritos até ao final de Junho, 2.305 querem adoptar crianças até aos três anos e destes 1.261 aceitam receber até aos seis anos, mas 1.044 deseja apenas um bebé até aos 36 meses de idade.
Mais crianças a sair das instituições
A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação considerou que o relatório revela uma evolução positiva da situação: «Temos mais crianças a sair do sistema de institucionalização e que estão a ser acompanhadas de acordo com as suas especificidades».
Na opinião de Idália Moniz, esta é a única forma de olhar para as crianças entregues à guarda do Estado, com um acompanhamento com base no reforço das equipas técnicas e no conhecimento da realidade.
O documento, que faz a caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2007, revela que a maioria está há mais de um ano em instituições.
Segundo o relatório, 35% das crianças que estão em centros de acolhimento temporário (CAT) têm um tempo de permanência entre um e três anos, quando não deveria ultrapassar os seis meses.
Os dados revelam ainda que para 2.520 crianças o tempo de permanência nas instituições é de mais de seis anos e para 2.003 entre quatro e seis anos. Apenas 540 crianças estavam acolhidas há menos de três meses.
Negligência, abandono, maus-tratos físicos e carência sócio-económica são os principais motivos de acolhimento.
A partir dos nove anos, o acolhimento permanente passa a ser o projecto de vida mais comum. A reintegração na família nuclear foi determinada a 18% das crianças e a autonomização a 12%. Já a escolha pelo acolhimento permanente recaiu em 12% das crianças.
Apenas em centros de Acolhimento Temporário (CAT) , a adopção surge em primeiro lugar como projecto de vida.
Em lares de infância e juventude, o regresso à família nuclear surge como projecto de vida mais frequente, seguido da autonomização.
Segundo dados das Listas Nacionais de Adopção, 1.674 crianças estão em condições de ser adoptadas. Os mesmo dados revelam que dos 2.363 candidatos inscritos até ao final de Junho, 2.305 querem adoptar crianças até aos três anos e destes 1.261 aceitam receber até aos seis anos, mas 1.044 deseja apenas um bebé até aos 36 meses de idade.
Mais crianças a sair das instituições
A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação considerou que o relatório revela uma evolução positiva da situação: «Temos mais crianças a sair do sistema de institucionalização e que estão a ser acompanhadas de acordo com as suas especificidades».
Na opinião de Idália Moniz, esta é a única forma de olhar para as crianças entregues à guarda do Estado, com um acompanhamento com base no reforço das equipas técnicas e no conhecimento da realidade.
O documento, que faz a caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2007, revela que a maioria está há mais de um ano em instituições.
Segundo o relatório, 35% das crianças que estão em centros de acolhimento temporário (CAT) têm um tempo de permanência entre um e três anos, quando não deveria ultrapassar os seis meses.
Os dados revelam ainda que para 2.520 crianças o tempo de permanência nas instituições é de mais de seis anos e para 2.003 entre quatro e seis anos. Apenas 540 crianças estavam acolhidas há menos de três meses.
Negligência, abandono, maus-tratos físicos e carência sócio-económica são os principais motivos de acolhimento.
Ler noticia integral em Destak, de 20-09-2008.
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