quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Decreto-Lei n.º 50/2007, de 28 de Fevereiro
Milhões de crianças são vítimas de exploração
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Reino Unido: menino obeso pode ser retirado à mãe
Temendo, pela sua vida, a segurança social britânica decide esta terça feira se vai ou não retirar o menino, residente em North Tyneside, à sua mãe, segundo a Euronews.
«A Segurança Social está muito preocupada com este rapaz, pelo que está a tentar garantir que ele e a família tenham todo o apoio possível para lidar com aquilo que é claramente uma ameaça crescente à saúde e felicidade desta criança», explicou a secretária de Estado da Saúde, Patricia Hewitt.
A mãe de Connor, Nicola McKeown - solteira e com 35 anos -, recusa parar de alimentar o filho com comida pouco saudável e nega.
A 'roda dos enjeitados' regressa em resposta a onda de abandono de bebés
"Trata-se de uma solução inteligente, uma boa alternativa ao abandono na rua, dentro de caixotes de lixo, de sacos de plástico. A difícil decisão desta mãe de abandonar o filho teve lugar numa estrutura segura e a criança não correu nenhum perigo. E isto prova que é necessário investir mais e melhor para que a maternidade e nascimento de um filho não sejam impedidas por razões económicas e sociais", declarou a ministra Bindi.
Há no entanto várias questões por resolver no país no que respeita ao destino de crianças abandonadas ou sem família, já que não só a lei de adopção italiana é considerada uma das mais complicadas da Europa, dificultando muito a vida aos italianos que querem adoptar, como deixou recentemente de haver orfanatos, quando o governo decidiu fechar os últimos 57 existentes, alegando que as condições em que funcionavam eram impróprias.
O sistema que actualmente funciona é o da colocação em famílias de acolhimento através dos governos locais.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 27-02-2007.
Pais 'adoptivos' de E. admitem 'mostrá-la'
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 27-02-2007.
Constitucional aprova penhora de salário mínimo
Fonte da imagem: www.jornaldamadeira.pt/fotos/14_57630.jpg
O Tribunal Constitucional declarou, em Novembro do ano passado, que não é inconstitucional a penhora de qualquer percentagem do salário mínimo quando não existem outros bens do executado que possam ser penhorados. Uma posição que surgiu na sequência de uma outra do Tribunal da Relação de Lisboa que recusou aplicar uma penhora de um salário mínimo, considerando que este acautela o mínimo da dignidade humana.
Em causa estava a interpretação conjugada de dois números do artigo 824 do Código do Processo Civil, na medida em que permitiria a penhora de qualquer percentagem no salário de um devedor, mesmo quando este é inferior ao salário mínimo nacional. Ou quando, sendo superior, o rendimento remanescente para o titular fique aquém do salário mínimo nacional.
Ora, no acórdão, publicado no passado dia 16 em Diário da República, uma maioria de conselheiros não julgou como inconstitucional tal leitura. Tendo como argumento central a separação entre uma pensão atribuída pelo Estado (como a Retribuição Mínima Mensal Garantida) e o salário mínimo. Segundo o acórdão, relatado pelo juiz conselheiro Paulo Mota Pinto, o "salário mínimo é uma prestação retributiva do trabalho equivalente ao mínimo que a ideia de dignidade e valor do trabalho (e não da pessoa humana) implicam". O mesmo raciocínio não se aplicara à prestação social mínima, esta sim, com uma finalidade de assegurar o mínimo da dignidade humana.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 27-02-2007.
Juízes contrariam Costa
Fonte da imagem: www.conselhosuperiordamagistratura.pt/m1/1119.
De acordo com as informações prestadas pelos juízes-presidentes dos tribunais de primeira instância, o número de diligências realizadas entre 15 e 31 de Julho e entre 1 e 15 de Setembro foram “muito reduzidas”, devido à necessidade de conjugar os turnos com o direito dos magistrados a gozarem sem interrupções os dias de férias a que têm direito. Os juízes garantem que, de norte a sul do País, os tribunais reduziram as diligências praticamente aos actos urgentes, tal como aconteceria com o anterior regime de férias.
Ler artigo integral em Correio da Manhã, de 27-02-2007.
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Os números do Ministério da Justiça
O Governo, que apresenta hoje, no Centro Cultural de Belém, os resultados conseguidos pelo sistema judicial nos últimos dois anos, considera que os dados provam o início do descongestionamento dos tribunais.
«Vivo com a realidade dos tribunais e não com a frieza dos números», disse à agência Lusa Fernando Jorge afirmando que a falta de funcionários continua a fazer com que os tribunais estejam «saturados».
Também em declarações à agência Lusa, o bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, referiu que «não há justificação» para a diminuição dos processos a anunciar pelo governo.
O bastonário admitiu, contudo, o efeito de algumas medidas pontuais que poderão estar na origem da descida, nomeadamente a descriminalização dos cheques sem cobertura com montante igual ou inferior a 150 euros.
Palmadas nem com fim educacional
Na sequência de uma queixa apresentada pela Organização Mundial contra a Tortura (OMCT), depois do polémico acórdão ter sido conhecido, o Comité de Direitos Sociais do Conselho da Europa veio agora dizer que a decisão do Supremo é condenável.
Em causa está a decisão judicial do Supremo sobre o processo de uma responsável de um lar de crianças deficientes acusada de maus-tratos a menores. No acórdão pode ler-se que: «os castigos moderados aplicados a menor por quem de direito, com fim exclusivamente educacional e adequados à situação, não são ilícitos».
Mil casos de trabalho infantil denunciados em Portugal
Juízes e procuradores desconfiam da estatística
António Martins , presidente da Associação Sindical dos Juízes, suscita dúvidas sobre alegadas alterações no conceito de "processo findo", mudança que poderá ter distorcido o balanço feito pelo Ministério. O JN não conseguiu esclarer essa dúvida junto do Ministério da Justiça. Tanto António Martins quanto António Cluny desvalorizam por completo o alegado efeito da redução das férias judiciais, embora o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público prefira não comentar em concreto os números, alegando desconhecer as regras estatísticas utilizadas.
António Martins cita mesmo um estudo do Conselho Superior de Magistratura que desmonta o efeito benéfico das férias judiciais concentradas em Agosto. "Antigamente, era possível conciliar o descanso de todos com as férias judiciais. Agora, há sempre pessoas que trabalham em Agosto e, logo, precisam de gozar férias entre 15 e 31 de Julho ou entre 1 e 15 de Setembro. Nestes períodos, a produtividade diminui", afirma António Martins.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 26-02-2007.
Mais 14,3% processos resolvidos em 2006
Crianças referenciadas em burlas e roubos
domingo, fevereiro 25, 2007
Violência escolar tem aumentado gradualmente
A violência registada em meio escolar tem aumentado gradualmente nos últimos quatro anos. Em 2004/2005 as estatísticas davam conta de 1232 situações de agressão envolvendo alunos, professores ou auxiliares, número que subiu para cerca de 1500 no último ano lectivo. Os dados são minimizados pelas autoridades, que lembram estar em causa um universo de um milhão e 700 mil alunos.
Ler artigo integral em Jornal de Noticias, de 25-02-2007.
sábado, fevereiro 24, 2007
Alberto Costa garante que cumprirá prazos do pacto
Ler artigo integral em Jornal de Noticias, de 23-02-2007.
Metade das vítimas de violência não se queixa
Segundo os dados, 59% das vítimas eram mulheres e 77% dos autores do crime eram homens. Cerca de 30% das vítimas de homicídio ou tentativa de homicídio residiam no concelho de Cascais, mas também Sintra, Porto e Vila Nova de Gaia registaram valores na ordem dos 9%. A idade das vítimas situava-se sobretudo entre os 26 e os 35 anos, entre os 45 e os 55 anos e entre os 54 e os 64 anos. pela Associação de Apoio à Vítima (APAV).
Ler artigo integral em Jornal de Noticias, de 23-02-2007.
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Sargento vai continuar preso
Os desembargadores entendem que continua a actividade criminosa a que acresce o perigo de fuga, caso o arguido fosse libertado.
«Há a constatação real e concreta da continuação da prática do crime (sequestro agravado) pelo qual o arguido se encontra a ser julgado», refere o comunicado lido pelo tribunal. O mesmo texto acrescenta que «existe perigo de fuga» pelo que o militar não poderá ser libertado.
No acórdão aprovado por unanimidade, escreveram os juízes que o «perigo de continuidade da actividade criminosa reforçou-se com a atitude assumida pelo arguido em audiência de julgamento, pois este manifestou o firme propósito de continuar a cometer o crime pelo qual se encontrava a ser julgado».
Madeira: Encontro de pais realiza-se em S. Jorge
Utilização das Novas Tecnologias nos Tribunais
Avisos do MNE
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Decreto-Lei n.º 34/2007, de 15 de Fevereiro
Alimentos devidos a filhos maiores
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Acórdão do STJ n.º 1/2007, de 14-2
Vínculos na primeira infância influenciam amores futuros
Pobres e sem instrução, mas 'numa boa'
O último relatório da UNICEF compara o bem-estar das crianças (grupo com idades entre os 0 e 17 anos) nas 21 nações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) considerados ricos. Têm em conta seis dimensões da vida humana: pobreza, saúde e segurança, educação, relacionamentos, comportamentos e atitudes de risco dos jovens e as percepção destes sobre o seu bem-estar. Em três destes parâmetros, Portugal está na zona negra (pobreza, educação e comportamentos de risco) e em dois na cinzenta (saúde e segurança e percepção sobre o bem-estar).
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 14-02-2007.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Supremo confirma que signatários do “habeas corpus” têm que pagar apenas 480 euros
O Supremo Tribunal de Justiça esclareceu hoje que as custas judiciais do pedido de libertação (“habeas corpus”) de Luís Gomes, pai adoptante da pequena Esmeralda, vão custar no total 480 euros.Ontem à noite, durante o programa “Prós e Contras” o juiz conselheiro Fisher Sá Nogueira disse que cada um dos dez mil signatários do pedido de “habeas corpus” teria de pagar 480 euros de custas judiciais.
O magistrado explicou que o pagamento se devia ao facto de o pedido ter sido considerado "improcedente" pelo Supremo Tribunal de Justiça.
No entanto, o porta-voz do Supremo explicou que a instância entende que, "neste momento, o que está em causa é o interesse de apenas uma pessoa".
O responsável explicou que o acórdão referente a este caso estipula que, “nos termos do nº1 do artigo do Código de Custas Judiciais”, os requerentes terão de suportar uma taxa fixada em cinco unidades de conta, cada uma de 96 euros.
Ou seja, as custas de 480 euros são aplicadas aos requerentes como um todo e não a cada um dos signatários.
Fonte: Público, de 13-02-2007.
Reflectir para Compreender. Compreender para Decidir. Outros Caminhos. Velhos Conceitos.
O aborto no mundo de Carmen Vieira
Governo quer alterar acesso à magistratura
Segundo José Conde Rodrigues, que hoje participou num encontro sobre «O Processo de Bolonha e o Acesso às Profissões Jurídicas», o objectivo desta alteração no acesso ao Centro de Estudos Judiciários (CEJ) é promover a qualificação da carreira.
A proposta governamental, que deverá estar pronta até Março próximo, prevê que só os candidatos com licenciatura e mestrado ou licenciatura e experiência profissional poderão concorrer ao CEJ, realizando o respectivo exame de acesso.
«Este novo procedimento vai permitir a entrada de pessoas mais qualificadas na profissão», disse.
Cada subscritor do habeas corpus paga 480 euros
A informação foi avançada esta noite pelo juiz conselheiro Fisher Sá Nogueira durante o programa «Prós e Contras» da RTP.
De acordo com o magistrado, este é o valor que cada subscritor do habeas corpus terá de desembolsar a título de custas judiciais, tendo em conta o inferimento do pedido.
O conselheiro alertava para o facto de a maioria desconhecer este facto quando decidiu subscrever o pedido elaborado por um grupo de juristas e cidadãos anónimos.
«As pessoas assinam muitas vezes sem saber as consequências daquilo que assinam», referiu.
Recorde-se que Supremo Tribunal de Justiça indeferiu, a 1 de Fevereiro, o pedido de habeas para o sargento Luís Manuel Matos Gomes por entender que «não se constata o fundamento invocado: erro grosseiro de qualificação jurídica do tipo de crime imputado - sequestro, por forma a poder afirmar inequivocamente a ilegalidade da prisão», pode ler-se no comunicado divulgado no site do STJ.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Pulseira electrónica para agressores
O coordenador da Unidade de Missão para a Reforma Penal, Rui Pereira, revelou, ontem, em Coimbra, que a nova legislação sobre violência doméstica vai permitir a "vigilância electrónica" dos suspeitos de agressão por parte das autoridades. A colocação de pulseiras nos agressores pode ser uma forma de evitar novos maus-tratos, constituindo uma das novidades da reforma penal em curso que alarga os meios de investigação das autoridades, explicou Rui Pereira, que esteve em Coimbra como formador numa acção do Centro de Estudos Judiciários. "O que se tentou fazer foi abranger todas as situações de violência doméstica que se traduzam em maus-tratos intensos ou reiterados, físicos ou psíquicos, incluindo, por exemplo, privações de liberdade", disse este responsável.
Três mil jovens fora das instituições
O Governo quer aliviar as instituições de acolhimento de menores em risco em 25%, até 2009. Pretende, assim, reencaminhar mais de três mil, dos cerca de 15 mil institucionalizados. Em menos de seis meses, por exemplo, o número de crianças em condições para serem adoptadas já passou de 300 para 700. Numa outra frente, o Estado investe em força no "apoio parental". "É uma das formas de prevenir muitas das causas que levam à institucionalização", argumenta Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação.
domingo, fevereiro 11, 2007
Portugal entre os países da Europa que mais recorre à «cunha
Portugal é um dos países da Europa que mais recorre ao pequeno tráfico de influência ou ao chamado «puxar os cordelinhos» e à «cunha», revela esta sexta-feira um estudo da European Social Survey 2004, divulgado pela agência Lusa.«Quando perguntado aos portugueses se têm à disposição contactos de familiares ou amigos para obter um serviço que não lhes é de direito, que depois desencadeia um acto ilícito, nomeadamente tráfico de influências, respondem que têm bastantes», afirmou o investigador Luís de Sousa do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e das Empresas (ISCTE). «De facto, Portugal é o país que apresenta esse nível mais alto», sublinhou.
Ler noticia integral em Jornal Digital, de 9-02-2007.
Referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez
Espaço divulgação: actividade e decisões dos tribunais
Constitucional analisa dever de reserva
O Tribunal Constitucional (TC) está a analisar um recurso apresentado pelo desembargador Eurico Reis onde se requer que a interpretação extensiva feita pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) do dever de reserva imposto aos juízes seja declarada inconstitucional.
Ler artigo integral em Diário de Noticias, de 9-02-2007.
Polícia usa cadastrados como agentes infiltrados
Um dia são troféu de caça dos agentes policiais, atirados para a prisão durante anos por vários crimes. Noutro, ajudam os seus caçadores a ter êxito noutras caçadas. Estes são os agentes infiltrados em acções encobertas de que a Polícia Judiciária (PJ) muitas vezes se serve para apreender droga e deter os traficantes, surgindo envolvidos na maior parte das grandes operações policiais. Por cada acção encoberta esses cadastrados podem arrecadar milhões de euros, "sujos", com consentimento tácito das autoridades judiciárias. A comunidade jurídica, incluindo os magistrados judiciais, está dividida quanto à legitimidade do Estado em admitir este método de investigação criminal.
Filhos não culpam álcool por violência doméstica
As crianças expostas a situações de violência entre pais não têm uma "vivência normativa nem necessariamente crenças mais erróneas" em relação à violência, ao contrário do que se possa pensar. Muitas vezes, não atribuem ainda ao álcool, mas sim a factores sócio-culturais as causas do problema.
Estes menores são vítimas de maus-tratos psicológicos que são mais difíceis de detectar, defendeu a investigadora Ana Isabel Sani, no úiltimo dia do congresso internacional de intervenção com crianças, jovens e famílias, que decorreu na Universidade do Minho, em Braga.
No âmbito do estudo "Crenças sobre a violência e percepções de crianças sobre os conflitos interparentais", a investigadora da Universidade Fernando Pessoa adaptou e validou três instrumentos relacionados com a violência à realidade portuguesa. Realizou depois um estudo comparativo entre dois grupos relativamente às crenças formuladas sobre a violência interpessoal, em geral, e às percepções sobre os conflitos interparentais.
Ler noticia integral em Diário de Notícias, de 11-02-2007.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
CSM entregou a ministro avaliação das férias judiciais
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Guerra judicial para ficar com os filhos
Ler noticia integral em Portugal Diário, de 6-02-2007.
III Congresso de Processo Penal
Comissão Científica
Para mais informações e inscrições online, consulte a página do congresso.