domingo, agosto 31, 2008

Violência doméstica sobe entre licenciados


No primeiro semestre de 2008, registaram-se mais queixas junto da APAV do que em 2007, em 89,7% dos casos por crimes de violência doméstica. Há mais denúncias de situações protagonizadas por pessoas com curso superior, tanto vítimas como agressores. E há mais homens maltratados.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 28-08-2008.

Crime violento aumenta 15% face a 2007

Na quinta-feira, o aumento da criminalidade violenta no primeiro semestre de 2008 face a 2007 rondava os 10%. Ontem, feitas melhor as contas, o Gabinete Coordenador de Segurança (GCS) rectificou e assumiu que, face ao período homólogo, este tipo de crimes aumentou 15% nos primeiros seis meses de 2008.
Este anúncio, em jeito de rectificação, foi feito após a sessão plenária do Gabinete Coordenador de Segurança com o Ministro Rui Pereira.
De acordo com aquele organismo, apesar deste aumento, os números são inferiores a 2004 e a 2006. Por outro lado, a criminalidade participada cresceu 7% em relação a 2007, sendo o número global de crimes participados essencialmente idêntico ao dos anos de 2003 e 2004.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 30-08-2008.

Movimento Judicial Ordinário- Publicação no Diário da República


D.R., de 29 de Agosto


Aprova a Lei de Segurança Interna.
Aprova os Estatutos do Centro de Estudos Judiciários (CEJ)

D.R., de 28 de Agosto


Aprova a Lei de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais.
Decreto-Lei n.º 181/2008, D.R. n.º 166, Série I de 2008-08-28
Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, que aprova o Regulamento das Custas Processuais, procedendo à revogação do Código das Custas Judiciais, e a alterações ao Código de Processo Civil, ao Código de Processo Penal, ao Código de Procedimento e de Processo Tributário, ao Código do Registo Comercial, ao Código do Registo Civil, ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 28 de Agosto, à Lei n.º 115/99, de 3 de Agosto, e aos Decretos-Leis n.os 75/2000, de 9 de Maio, 35 781, de 5 de Agosto de 1946, e 108/2006, de 8 de Junho.

quarta-feira, agosto 27, 2008

O Veto 2- artigo de opinião de Eduardo Pitta


Culpa no Divórcio- artigo de opinião de Rui Rangel

Clique aqui.

Só uma em cada dez vítimas pede indemnização

Só uma em cada dez vítimas de crimes violentos pede indemnização à Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes Violentos, organismo do Ministério da Justiça que paga pelos danos patrimoniais causados. Um número que, segundo o presidente da mesma comissão, o juiz desembargador Caetano Duarte, "é muito baixo.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 27-08-2008.

Julgar nº 5

Local de Edição: Coimbra
Editor: Coimbra Editora
Lançamento em: Agosto - 2008
108 págs.
- Eric Alt - A qualidade da decisão judicial
- António Henriques Gaspar - O tempo judiciário e a qualidade da decisão
- David Magalhães - Resolução do contrato de arrendamento
DEBATER- Estado Responsável: os novos caminhos da responsabilidade - Mário Aroso Almeida - A responsabilidade do legislador
- Guilherme da Fonseca - Responsabilidade por erro judiciário
- Paulo Marrecas Ferreira - Erro judiciário na jurisprudência do TEDH
- Carla Amado Gomes - Responsabilidade civil da administração por facto ilícito
- Esperança Mealha - Responsabilidade na adjudicação dos contratos públicos
- Mário Pedro Meireles - Responsabilidade penal das pessoas colectivas
DIVULGAR- António Araújo l Miguel Nogueira de Brito - Os alvores do constitucionalismo português
- Luís Bigotte Chorão - Juristas do franquismo

"O Divórcio e a ditadura da líbido"- artigo de opinião de Pedro Afonso


Insegurança: magistrados culpam a lei


O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) rejeitou esta terça-feira as acusações feitas pelo presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC) quanto à forma de actuação da justiça na aplicação de medidas de coacção, escreve a Lusa.
«O SMMP esclarece que os magistrados apenas podem, nas actuais circunstâncias, cumprir, como é sua obrigação constitucional, as normas do Código de Processo Penal e da lei de política criminal, a propósito das medidas de coacção e designadamente de prisão preventiva, aprovadas pelo actual Governo», pode ler-se num comunicado hoje divulgado.
Ler noticia integral em Portugal Diário, de 27-08-2008.

terça-feira, agosto 26, 2008

Juizes querem Segurança Social mais eficaz nos divórcios

Contra as alterações previstas na nova lei do divórcio, o presidente da Associação Sindical dos Juízes (ASJ), António Martins, diz que o Governo devia era aumentar a capacidade de resposta da Segurança Social (SS) junto dos tribunais se quer mesmo acelerar o andamento daqueles processos. "Um juiz pede um inquérito à Segurança Social para resolver uma questão de regulação do poder paternal e, muitas vezes, fica meses à espera", denunciou aquele responsável ao PÚBLICO. Preconizando que a SS devia, de igual modo, ter mais meios para acompanhar de perto o cumprimento dos regimes de guarda de crianças decididos pelo tribunal em sede de divórcio, o desembargador António Martins admite pequenas alterações ao actual regime jurídico do divórcio mas discorda das alterações de fundo previstas na nova lei. O diploma, vetado pelo Presidente da República, Cavaco Silva, vai, na opinião daquele grupo de juízes, provocar um aumento da litigância em tribunal, nomeadamente quando estabelece que as responsabilidades parentais passam a ser exercidas em conjunto. Na prática, a lei estipula que ambos os progenitores adquirem direito de decisão nos "actos de particular importância" na vida dos menores, independentemente de quem fica com a guarda. "Isto só vai criar confusão e problemas, até porque a lei não especifica quais são esses actos de particular importância", acusou António Martins, para quem, "ao introduzir este conceito branco, o legislador está a demitir-se da sua obrigação de fornecer pistas claras a quem vai ter que julgar essas questões". Por considerar que o Governo "está mais interessado em deixar a sua marca na lei do que em defender os interesses da sociedade que representa", o presidente da ASJ mostra-se pouco confiante na possibilidade de os socialistas aceitarem introduzir alterações à lei que o Parlamento terá de voltar a discutir, na sequência do veto presidencial. "O passado do grupo parlamentar do PS mostra arrogância e até algum autismo, nomeadamente porque recusa perceber que o papel do legislador não é converter a sociedade à força de leis", declarou. E, apesar de reconhecer que o Governo tem toda a legitimidade para legislar sobre a matéria, o presidente da ASJ deixa um aviso: "Espero que o PS não se ponha a assobiar para o lado quando chegar a hora de assumir as suas responsabilidades face aos problemas que a nova lei irá criar."

São necessários mais meios policiais para combate ao crime


«Não é com a alteração ao Código Penal e ao Código Processo Penal que se consegue combater» a onda de criminalidade que está a acontecer um pouco por todo o país. O advogado José Prada entende que para fazer face a esta nova realidade é necessário dar mais meios logísticos e humanos às autoridades policiais, mas também à Justiça portuguesa, para que a luta contra a criminalidade seja mais efectiva e célere nestas situações de violência.
Ler noticia integral em Jornal da Madeira, de 26-08-2008.

Legislação está a provocar clima de insegurança


O juiz Paulo Barreto afirma que «não há dúvida» que as alterações feitas ao Código de Processo Penal e ao Código Penal «criaram este clima, este aumento de criminalidade e este sentimento de insegurança» que se vive no país, e refere que «os políticos são os últimos a ver isso».
Ler noticia integral em Jornal da Madeira, de 26-02-2008.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Encontro: "Quando quem decide não é deus!"

Auditório Bissaya Barreto. Campus do Conhecimento e da Cidadania. Coimbra
18 e 19 de Setembro de 2008-www.fbb.pt

domingo, agosto 24, 2008

Metade dos casamentos terminam com divórcio

O presidente da República vetou esta semana a nova Lei do Divórcio. A sociedade ficou em polvorosa. A geração que já tem idade legal para casar, opta ou por não o fazer, ou por adiar o compromisso. Mas há em Portugal quem se case e quem se divorcie ainda antes dos 30 anos.
Quase um em cada dois casamentos celebrados em Portugal resultam em divórcio. Assim ditam os números disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e referentes a 2006, ano em que se celebraram 23935 divórcios.
No resto dos 26 países da União Europeia (UE), as taxas não são mais animadoras: todos os anos há 170 mil divórcios, um total de 340 mil cidadãos comunitários divorciados. 20% são divórcios entre casais formados por pessoas de nacionalidades diferentes, sendo a legislação distinta nos vários países comunitários e não havendo muitas vezes um consenso nestas disputas.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 24-08-2008.

Crianças em risco vão ter nova Estratégia Regional



O Centro de Segurança Social da Madeira vai apresentar, até final do corrente ano, um novo plano no âmbito da política de protecção de crianças, que se chama Estratégia Regional para a Infância e Adolescência na RAM. Segundo a presidente daquele organismo, Bernardete Vieira, «esta estratégia tem como objectivo, ao nível de trabalho de parceria, definir políticas integrantes no âmbito das crianças, por forma a que aquelas vivam mais felizes e não precisem jamais de ser sinalizadas nas comissões».
Ler noticia integral em Jornal da Madeira, de 23-08-2008.

sábado, agosto 23, 2008

Cavaco trava nova lei do divórcio

Os fundamentos do veto presidencial indignaram Guilherme de Oliveira, o especialista em Direito da Família que ajudou a desenhar o regime proposto pelo PS, segundo o qual a argumentação aduzida "é de um ridículo extraordinário".
A culpa desapareceu da lei na Alemanha há 32 anos, numa orientação que é comum a todos os países europeus que sabem que o que a culpa faz é arrastar o divórcio em tribunal e torná-lo ainda mais doloroso", reagiu ao PÚBLICO, considerando que o PR se pôs ao lado "dos que querem manter o casamento como um seguro de vida patrimonial".
Cônjuge credor do outroPara Guilherme de Oliveira, "esse raciocínio está cem por cento errado". A nova lei diz que, se a contribuição de um dos cônjuges para os encargos da vida familiar exceder manifestamente a parte que lhe pertencia, esse cônjuge torna-se credor do outro. Mas a mesma lei estabelece que o recurso aos créditos de compensação só poderá verificar-se quando haja "manifesta desigualdade de contributo dos cônjuges para os encargos da vida familiar". Ou seja, "um marido que ganhe mais e que contribua mais para o casamento não tem direito a nada, porque a lei diz que cada um tem obrigação de contribuir em harmonia com as suas possibilidades", explicita Oliveira, acrescentando que o mecanismo é aplicável, isso sim, nos casos "em que uma mulher tenha deixado de trabalhar para cuidar da família".
O mentor da lei sustenta que "o que se pretende é evitar que as pessoas ganhem dinheiro à custa do casamento". Ou seja, "mesmo que as pessoas tenham convencionado a comunhão geral, o divórcio significa o falhanço desse projecto e, portanto, cada um deve sair com o que é seu".
Ler noticia integral em Público, de 23-08-2008.

Socialistas católicos é que fizeram a lei que Cavaco vetou

O projecto do PS sobre a lei do divórcio foi elaborado foi elaborado pelo moderado e católico Guilherme Oliveira Martins, contando entre os primeiros subscritores, Maria do Rosário Carneiro, do movimento humanista ligado ao PS. Na semana passada, o padre Vitor Melícias também considerou equilibrada e justa a lei do divórcio vetada por Cavaco. Refira-se que na maioria dos países europeus está em vigor legislação sobre o divórcio semelhante à do projecto dos socialistas.
Ler noticia integral em Semanário, de 21-08-2008.

Risco de pobreza afecta 18% da população


Os idosos e as crianças são os grupos mais vulneráveis à pobreza, um dos pontos que o Fórum Não Governamental para a Inclusão Social (FNGIS) quer ver combatido pelo Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI) 2008-2010, que está em fase de preparação. As outras quatro prioridades propostas pelo FNGIS (parceiro do PNAI) são: corrigir as desvantagens na educação e formação, ultrapassar as discriminações e reforçar a integração das pessoas com deficiência, das minorias étnicas e dos imigrantes, melhorar a qualidade do emprego e melhorar o acesso a serviços de qualidade.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 23-08-2008.

"Veto do Presidente subverte conteúdo da lei"

Socióloga Anália Torres declara-se "chocada" com fundamentação
"É completamente falso que haja decisão unilateral de divórcio. O veto do Presidente subverte completamente o conteúdo da lei. Chega-se a duvidar que esteja a referir-se ao diploma que ajudei a preparar". A socióloga Anália Torres, que com o especialista de Direito de Família Guilherme Oliveira colaborou nos trabalhos preparatórios do projecto de Lei do PS que acaba com o divórcio litigioso, diz-se "chocada" com "o tom do veto", e pela "quase total subversão dos conteúdos.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 22-08-2008.

Violência doméstica já matou mais este ano



Observatório regista 31 homicídios conjugais em 2008 e 23 em 2007. E, em mais 31 casos, essas tentativas foram concretizadas, o que faz com que já existam mais oito vítimas mortais até Agosto deste ano do que em 2007.
"Um retrocesso" que Artemisa Coimbra, responsável pelo Observatório de Mulheres Assassinadas, tem dificuldade em explicar, até porque o ano passado o número de vítimas mortais tinha baixado para as 23 (39 em 2006 e outras tantas em 2005). E questiona a relação que poderá existir entre a crise económica e os homicídios conjugais, lembrando o ditado popular: "Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão!"É que muitas das vítimas e dos agressores estavam desempregados quando ocorreu o homicídio. E, este ano, não se verifica uma maioria de homicídios conjugais nos meses de Julho e Agosto, meses de férias, como nos dois anos anteriores, o que reforça a tese de que o desemprego terá contribuído para um aumento de vítimas mortais. Os dados dos primeiros oito meses de 2008 indicam que as vítimas de violência doméstica e os agressores são cada vez mais novos, quando nos anos anteriores as idades etárias se situavam claramente acima dos 50 anos. E, além das mulheres continuarem a ser vítimas dos maridos e companheiros ou "ex", estão a sê-lo cada vez mais dos namorados ou "ex". Os homens não aceitam um pedido de divórcio, a maioria dos casos, o fim da união ou do namoro.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 22-08-2008.

O divórcio da realidade- artigo de opinião de Fernanda Câncio


A grande rebaldaria- artigo de opinião de João Marques dos Santos



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quinta-feira, agosto 21, 2008

Jogos Olimpicos: Medalha de Ouro



A medalha de Nelson Évora é a quarta de ouro de Portugal em Jogos Olímpicos. As outras foram conquistadas por Carlos Lopes (maratona, Los Angeles'84), Rosa Mota (maratona, Seul'88) e Fernanda Ribeiro (10 mil metros, Atlanta'96).

Advogados estagiários impedidos de irem a tribunal para oficiosas

O novo regime de estágio dos advogados, que proíbe os jovens estagiários de defender causas em tribunal, foi terça-feira publicado em Diário da República.
Desta feita, pelo menos até a decisão estar tomada, o que poderá acontecer no final deste mês, segundo Joana Pascoal, os estagiários vão deixar de poder fazer defesas oficiosas, uma das poucas formas de rendimento para a maioria dos estagiários, já que a maioria não é remunerada no escritório onde exerce actividade.
A advogada alertou também para o facto de os estagiários terem de fazer, durante o estágio, 15 intervenções em tribunal para se poderem submeter à prova de agregação. "Ficam dependentes de o patrono lhes dar um processo e quem faz estágio sabe que não são assim muitos que dão", avisa, defendendo que, se o regulamento da Ordem for aplicado, o número de intervenções terá de ser reduzido.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 21-08-2008.

Lisboa com 3 mil processos


O Tribunal de Trabalho de Lisboa recebeu este ano 3402 processos, ocupando assim a primeira posição no ranking dos processos pendentes de litígios laborais face às restantes comarcas.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 21-08-2008.

SMS como prova- artigo de opinião de Rui Rangel



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Mapa, que mapa?- artigo de opinião de Paula Teixeira da Cruz


Tribunal retira a mãe custódia de filho filiado em partido comunista


O tribunal siciliano da Catânia, em Itália, retirou a uma mulher a custódia do seu filho de 16 anos porque o menor se filiou no Partido da Refundação Comunista.
O pai do adolescente encontrou entre os pertences do filho o cartão da Juventude da Refundação Comunista e uma bandeira com a imagem do revolucionário argentino Ernesto "Che" Guevara, noticiou o jornal La Repubblica, acrescentando que os objectos foram entregues aos serviços sociais da Catânia.
Tanto o cartão como a bandeira foram apresentados em tribunal, que decidiu entregar a custódia do menor ao pai, alegando que o jovem pertencia a um «grupo extremista».
O relatório dos serviços sociais da Catânia aponta ainda que, quando estava com a mãe, o adolescente frequentava «ambientes» propícios ao «uso de substâncias alcoólicas e psicotrópicas», faltava habitualmente às aulas e levava uma vida «sem regras».
A mãe, que terá de pagar 200 euros mensais de pensão de alimentos ao pai do menor e abandonar a casa onde residia, alega que o seu filho estuda e, se teve más notas, é porque não pode estar "tranquilo com a guerra que se está gerar".
Ler noticia integral em Destak, de 21-08-2008.

Veto presidencial à nova lei do divórcio divide sociedade

O veto presidencial ao novo regime jurídico do divórcio é encarado por alguns sectores da sociedade como um ajustamento da lei à realidade sociológica do país, enquanto para outros trata-se de uma decisão "retrógrada" e conservadora.
Ler noticia integral em Público, de 20-08-2008.

Funchal: 500 anos




A cidade do Funchal comemora hoje o seu 500º aniversário.
Os meus parabéns.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Juízes denunciam controlo político da magistratura

Cavaco Silva recebeu uma denúncia de um grupo de juízes, liderado por um magistrado do STJ, que acusa o Governo de José Sócrates de ingerência no poder judicial. O documento fala de um plano de conspiração maquinado pelo Executivo para 'apagar' a independência dos magistrados.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 20-08-2008.

Cavaco veta diploma do divórcio

O presidente da República, Cavaco Silva, devolveu à Assembleia da República o diploma que altera o Regime Jurídico do Divórcio, utilizando o chamado 'veto político'.
"O presidente da República decidiu devolver hoje à Assembleia da República o Decreto nº232/X que aprova o Regime Jurídico do Divórcio?, lê-se numa nota publicada no site da Presidência.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 20-08-2008.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Livro: "Um Olhar sobre a Pobreza Infantil" de Amélia Bastos, Graça Leão Fernandes, José Passos e Maria João Malho



Esta obra proporciona ao leitor uma análise das condições de vida das crianças dos concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas e Oeiras, permitindo identificar as principais variáveis que condicionam o seu bem-estar e implicitamente induzem a pobreza infantil, considerando que a criança é a unidade privilegiada de observação.

Férias grandes levam a perder conhecimentos

Os comportamentos anti-sociais dos jovens aumentam e os conhecimentos perdem-se durante as férias de Verão, segundo um relatório do Instituto para a Investigação das Políticas Públicas do Reino Unido.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 18-08-2008.

Portaria n.º 896/2008, de 18 de Agosto



Mais de 15 mil processos pela internet



As peças processuais até agora enviadas através da Internet, no âmbito do programa CITIUS (ler caixa), desde Abril último e no que à Região diz repeito, totalizaram as 15.434.De acordo com dados fornecidos ao JORNAL da MADEIRA pelo Ministério da Justiça, foram em número de 10.427 e de 5.007, respectivamente, as peças processuais enviadas para os tribunais da Região e por mandatários locais, representando, no seu conjunto, sensivelmente 8,1 por cento do total das 189.675 peças processuais enviadas, desde o referido mês, através do CITIUS.No que se relaciona com as injunções, requerimentos cuja proveniência não é analisada dada a competência nacional do acto, desde 5 de Março, foram recebidas por via electrónica mais de 185.500, ou seja, mais de 95 por cento do total.
Ler noticia integral em Jornal da Madeira, de 17-08-2008.

Tribunal dá guarda de criança a irmã e critica juíza


Numa decisão invulgar na justiça portuguesa, o presidente do Tribunal da Relação de Guimarães revogou um despacho de uma juíza do Tribunal de Família e Menores de Braga, que entregava a custódia de uma menina ao pai, ausente em parte incerta, em vez de a deixar à guarda da irmã, que já cuida da criança.
O juiz Rui Rangel defende a colocação dos melhores juízes em tribunais de menores, encarregados dos casos humanos mais sensíveis. "As normas nos casos de regulação paternal devem ser flexíveis, os juízes que lideram esses processos devem procurar harmonizar as regras legais com o superior interesse da criança." O problema, para Rui Rangel, é que "a lei continua a estar moldada nos superiores interesses dos adultos e não do menor". Segundo o juiz, o invulgar nesta situação em particular "é o facto de a guarda ser entregue a um irmão, pois são frequentes as decisões que mantêm as crianças no seu ambiente familiar, geralmente com avós".
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 17-08-2008.
Clique aqui para conhecer na íntegra a decisão.
Comentário:
Parece-me salvo melhor opinião que a noticia não corresponde inteiramente ao que foi decidido pelo Tribunal da Relação de Guimarães que apenas decidiu no sentido de a irmã da menor ter legitimidade para recorrer da decisão proferida pelo tribunal de 1ª instância, na sequência de reclamação apresentada perante o Presidente da Relação de Guimarães.

sexta-feira, agosto 15, 2008

Andam a monte 51 evadidos das prisões

De acordo com o números da Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP), solicitados pelo DN, entre 2000 e 2007 fugiram da prisão 502 detidos, tendo sido capturados 455, o que representa uma taxa de sucesso de 90,6 por cento. Este ano já escaparam dez, seis dos quais foram, entretanto, recapturados. Feitas as contas, mantêm-se 51 a monte com mandado de recaptura.
Em termos percentuais, nos últimos oito anos a média anual de evasões foi de 0,4 por cento da população média dos estabelecimentos prisionais. Os últimos dados estatísticos referem que o universo prisional em Portugal é de 11 152 pessoas, dos quais 10 427 homens e 725 mulheres.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 15-08-2008.

Famílias não aderem à justiça ao domicílio


Nenhum dos casais que recorreu à mediação familiar para resolver uma questão de regulação do poder paternal ou divórcio pediu a ida do mediador à sua casa. Isto apesar de estar contemplado na lei que este meio de resolução de conflitos possa ser resolvida no domicílio. É o que se chama a justiça ao domicílio, anunciada pelo secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira. Conforme explicou o Ministério da Justiça "embora possível, a deslocação a casa das pessoas só deverá ser efectuada em circunstâncias específicas". Ou seja, desde que as sessões não provoquem constrangimentos aos utentes ou aos seus filhos e familiares. "Não se exclui as situações em que seja aconselhável a realização de reuniões individuais de preparação para as sessões de mediação conjuntas para as quais o mediador se desloca ao domicílio de cada parte", explicou a mesma fonte do Ministério da Justiça.

O acordo custa 50 euros por cada parte e demora, em média, entre três a quatro sessões. Estes centros existem em Aveiro, Braga, Beja Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal e Viana do Castelo. Até ao final do ano, o Governo garante que estará disponível em todo o país.

Ler noticia integral em Diário de Noticias de 15-08-2008.

terça-feira, agosto 12, 2008

Polícias podem recolher SMS em telemóveis sem necessidade de autorização de juiz

As polícias portuguesas podem recolher SMS (mensagens para telemóvel, do inglês "Short Message Service") gravados nos telefones sem necessidade de autorização de um juiz, segundo um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que poderá fazer jurisprudência.
O acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa
Ler noticia integral em Público, de 12-08-2008.

Rendimento das famílias portuguesas cresceu 2,1 por cento ao ano desde 1999

O rendimento líquido total anual médio das famílias em Portugal era, em 2005, de 22.136 euros, o que corresponde a um rendimento líquido mensal de 1.845 euros, refere o Inquérito às Despesas das Famílias 2005-2006 hoje divulgado pelo INE.
Ler noticia integral em Público, de 12-08-2008.

Justiça mais barata pela internet

Segundo dados do Ministério da Justiça a que a agência Lusa teve acesso, mais de 189.675 peças processuais foram entregues desde Abril através do CITIUS, sendo este programa utilizado, em média, por mais de 11 mil utilizadores diferentes por semana.
Nos meses de Abril, Maio e Junho, as petições iniciais representaram dez por cento dos processos cíveis e laborais entrados nos tribunais judiciais.
O CITIUS é uma ferramenta que permite ao advogado/solicitador, através da Internet, entregar peças processuais e respectivos documentos, consultar processos judiciais e as diligências que lhes respeitam.
Também para juízes
O projecto CITIUS abrange ainda uma aplicação informática para juízes, a funcionar desde Julho de 2007, e outra para magistrados do Ministério Público que arrancou o mês passado.
Neste momento, e segundo dados do MJ, «já foram praticados cerca de 534 mil actos por magistrados».
O programa permite que os juízes elaborem sentenças, despachos e decisões judiciais directamente na aplicação informática, sem necessidade de o fazer no processo em papel, que recebam e remetam electronicamente os processos para a secretaria, sem circulação do processo em papel e que conheçam de forma imediata todos os processos que lhes estão atribuídos e em que fase se encontram.
A partir de 5 de Janeiro de 2009 é obrigatória a utilização desta aplicação para todos os magistrados dos tribunais de primeira instância, com excepção da área penal.
Ler noticia integral em Destak, de 12-08-2008.

segunda-feira, agosto 11, 2008

Divórcios causam calotes de 800 milhões à banca


Os divórcios são responsáveis por um terço do incumprimento à Banca em Portugal.
Olhando para o valor do total do crédito malparado nos primeiros cinco meses do ano, 2,59 mil milhões de euros, o fim do casamento responde por mais de 800 milhões de euros de dívidas incobráveis, o que representa mais de dois milhões de euros por dia, avança o «Correio da Manhã».
Em 2006, data dos últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), foram decretados 23.935 divórcios.

Ler noticia integral em Portugal Diário, de 11-08-2008.

D.R., de 11 de Agosto



Lei n.º 39/2008
Lei n.º 40/2008

Site e blog Pais por Justiça



Aqui fica o meu agradecimento ao blogger Ricardo C. do movimento Pais por Justiça -Brasil, Rio de Janeiro pela referência elogiosa a esta blog.
Aconselho a visita ao site http://www.paisporjustica.org/ (em construção) e ao blog http://www.paisporjustica.blogspot.com/

domingo, agosto 10, 2008

"O Direito à Autonomia"- artigo de opinião de Paulo Baldaia



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O terror mora em casa


A violência doméstica continua a registar números impressionantes. Desde Janeiro, já morreram mais mulheres do que em todo o ano passado - cerca de 30 vítimas, contra as 24 registadas em 2007.
Os autores dos crimes são, normalmente, os maridos, ex-maridos, companheiros, ex-companheiros, namorados ou ex-namorados. No ano passado, e de acordo com o Relatório Anual de Segurança, foram registadas 21 907 ocorrências em todo o território nacional. Um aumento de 6,4% face ao ano transacto. Em oito anos, PSP e GNR concentraram um total de 132 mil ocorrências.
A grande fatia dos casos diz respeito a violência exercida sobre cônjuges (81%), na sua esgamadora maioria praticada por homens sobre as mulheres.

Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 10-08-2008.

sábado, agosto 09, 2008

Livro: "Um Olhar sobre a Pobreza" de Alfredo Bruto da Costa



Aqui fica um estudo transformado em livro.
Este estudo que analisa a pobreza põe em evidência que a pobreza, enquanto problema estrutural da sociedade portuguesa, exige soluções que dependem não apenas de políticas sociais, certamente indispensáveis, mas também da política económica.

Livro "sem medo maria" de Fernanda Freitas

Trata-se de um livro interessante sobre a problemática da violência doméstica em Portugal.
Revela relatos de violência, dados estatísticos e ainda opiniões de especialistas em várias áreas, testes para que as mulheres saibam se estão ou não em risco ou, inclusive, dentro de um processo progresssivo de violência e um guia de ajuda para as vitimas.

Curso para pais sobre os perigos da Internet

Tito Morais está só à espera de aumentar o número de potenciais participantes para realizar na Madeira o Workshop “hi5 para pais”.
Ler noticia integral em Jornal da Madeira.

37 crianças adoptadas em 2007


O Governo da República vai lançar um manual de formação para candidatos à adopção de crianças e jovens. Este documento deverá ser apresentado até o final do ano.
A Madeira tem um representante no grupo de trabalho nacional e vai, como acontece com todas as medidas tomadas pela Segurança Social do Continente, aderir a este documento.
Bernardete Vieira, presidente do Conselho de Administração da Segurança Social da Madeira, disse que, tal como acontecerá a nível nacional, na Região, todos os candidatos à adopção irão ter acesso a este manual, que estará disponível nos serviços.
Recorde-se que, no ano de 2007, foram adoptadas 37 crianças por 30 famílias.
A lista de espera continua a ser longa sendo que os que aguardam a vez de ter em casa uma criança, poderão já aprender algo com este livro que quer contrariar a tendência para escolher o bebé ideal.
Querer um bebé branco, com poucos meses, saudável e do sexo feminino são factores que tornam a adopção complicada e morosa.
A maioria dos candidatos à adopção,quer um bebé "à medida" e isso nem sempre é possível.
Os organismos e serviços que trabalham na área de adopção em Portugal decidiram lançar o manual, tanto para quem quer vir a ser pai adoptivo, como para quem já o é.
E estudo feito a nível nacional dá conta de que a esmagadora maioria dos candidatos à adopção são casais com história de infertilidade, muitos dos quais se submeteram a técnicas de fertilização, tendo optado pela adopção ao mesmo tempo ou depois de desistirem dos métodos facultados pela procriação medicamente assistida.
Estes casais pretendem, por isso, a criança que não puderam gerar pela via natural, ou seja a criança de tenra idade, que não tenha problemas de saúde. A cor da pele também conta para muitos.

D.R., de 8 de Agosto



D.R., de 5 de Agosto

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 8/2008
Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira n.º 18/2008/M

quinta-feira, agosto 07, 2008

Onde está a isenção do Tribunal Constitucional?



Um estudo de dois investigadores portugueses e uma italiana, a que o Jornal de Notícias teve acesso, conclui que os juízes do Tribunal Constitucional são influenciados não só pela filiação ideológica e partidária como também pela presença do seu partido no Governo.
Segundo o JN, o estudo, que analisou 270 decisões do TC relativas à fiscalização preventiva entre 1983 e 2007, mostra que os juízes nomeados pela Esquerda estão «fortemente associados» ao voto de inconstitucionalidade. No entanto, a associação entre os nomeados pela Direita e o voto pela constitucionalidade «é fraca».
O estudo, da autoria de Nuno Garoupa, Sofia Amaral Garcia e Veronica Grembi, foi editado pela Faculdade de Direito da Universidade de Illinois (EUA) e irá ser publicado no próximo ano na revista «Journal of Empirical Legal Studies».
Ler noticia integral em Portugal Diário, de 7-08-2008.

Mas a Justiça, senhores!- artigo de opinião de Paquete Oliveira


296 crianças foram agredidas este ano

Em seis meses, o Ministério Público (MP) recebeu 296 queixas de violência contra crianças só no distrito judicial de Lisboa. Seixal, Lisboa e Sintra lideram a lista das 42 comarcas com mais casos.
Os dados são da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa e mostram que, em média, há quase duas crianças por dia a serem vítimas de agressão.
Lisboa registou 146 queixas, o Círculo Judicial de Almada 43 e 42 ocorreram em Sintra. Em Almada (composto pelos tribunais de Almada, Seixal e Sesimbra) a esmagadora maioria dos casos (33) aconteceu no Seixal.
Ler noticia integral em Correio da Manhã, de 7-08-2008.

Madeira também vai ter mediadores familiares



O sistema de mediação familiar vai chegar à Região até final do ano. No Tribunal de Família e Menores, o juiz-presidente Mário Silva ainda não tem conhecimento formal do processo, mas encara a medida como muito positiva e diz que vem cobrir uma lacuna existente na Região.
Entretanto, no Funchal, a Câmara prepara uma parceria com a delegação regional do Instituto Português de Mediação Familiar, para acompanhamento de casos encaminhados pela Comissão de Protecção de Menores do Funchal para a edilidade. A vereadora Rubina Leal sublinha que o acordo contempla os cursos parentais que a CMF vem promovendo, para situações familiares mais complexas.
Em Portugal Continental, 940 pessoas recorreram ao sistema de mediação familiar para resolver os seus conflitos entre Julho de 2007 (altura que o sistema começou a funcionar) e Julho deste ano, tendo havido acordo em 63% dos casos, segundo dados revelados recentemente pelo secretário de Estado da Justiça.
Mário Silva diz que é uma das pechas com que o Tribunal de Família e Menores vem defrontando-se. Recorde-se que em Janeiro deste ano, em entrevista ao JORNAL da MADEIRA, o magistrado já defendera a criação de um Centro de Mediação Familiar: «Exteriormente e para apoiar o tribunal na execução das suas decisões, torna-se necessário criar um Centro de Mediação Familiar e os “espaços de encontro” de progenitores com filhos, para já não falar de instituições adequadas a determinadas problemáticas como por exemplo, para jovens toxicodependentes e adolescentes grávidas».
O sistema de mediação familiar está vocacionado para a resolução de conflitos em matéria familiar, como regulação e incumprimento do exercício do poder paternal, divórcio ou reconciliação de pessoas separadas.
A partir de meados de Julho, o sistema começou a funcionar em mais quatro distritos — Évora, Beja, Faro e Viana do Castelo — que se juntam aos outros oito já em actividade: Aveiro, Braga, Coimbra, Leiria, Lisboa, Porto e Santarém e Setúbal.No final deste ano, o sistema de mediação familiar estará em todo o território nacional. «A partir do final do ano os mediadores irão a qualquer ponto do país, incluindo as regiões autónomas» — explicou o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira.
«Os julgados de paz no primeiro ano de funcionamento em 2002 tiveram 300 processos, em 2007 tiveram mais de seis mil», comparouo governante, sublinhando que «todos os sistemas têm um momento de arranque e um momento em que as pessoas se informam e o começam a utilizar».
Conflitos e a guarda dos filhos.
Na entrevista ao JM, o juiz Mário Silva lembrou que «nas últimas décadas assistiu-se a uma escalada de conflitos familiares no que respeita à guarda dos filhos e regulação das visitas».
«O número de processos em que se discute a guarda dos filhos continua a ser «residual» no Tribunal de Família e Menores do Funchal, apesar de haver cada vez mais homens a querem cuidar dos filhos» — recordou.
Nos termos da lei, recorde-se, há igualdade entre os progenitores para a guarda da criança, sendo que a decisão judicial deve ter em consideração os interesses do menor, o principal beneficiado com o exercício do poder paternal.
«Quando há que decidir a qual dos progenitores deve ser atribuída a guarda do menor, o processo de decisão começa por uma selecção negativa, isto é pela procura de aspectos a apontar frontalmente contra a atribuição da guarda a um dos pais.
Sendo ambos os progenitores capazes de educar a criança, a escolha deve recair sobre o progenitor que seja a “figura de referência” para a criança» explicou ainda o magistrado.
Instituto privado já faz trabalhos de mediação.
No Funchal existe uma delegação o Instituto Português de Mediação Familiar (IPMF), uma instiuição privada que faz mediação familiar voluntária, embora não tenha carácter oficial. A instituição contava, no início deste ano, com 15 profissionais formados e, ainda que privada, entrou em contacto com diversos órgãos para encontrar uma solução que os permita avançar com a mediação voluntária, a exemplo do que acontece no país, onde o Ministério da Justiça já disponibilizou uma lista de mediadores, que tardou em ser anunciada para a Madeira.

Guia para aprender a adoptar crianças

Vai ser lançado um Manual de Formação para Candidatos a adoptar crianças e jovens. Até ao final de 2008 será criado um guia que contraria a tendência para escolher o «bebé ideal», refere o Jornal de Notícias.
Querer um bebé branco, com poucos meses, saudável e do sexo feminino são factores que tornam a adopção complicada e morosa. Os organismos e serviços que trabalham na área de adopção em Portugal decidiram lançar um manual de formação, tanto para quem quer vir a ser pai adoptivo, como para quem já o é.
O documento produzido pelo Instituto e Segurança Social sublinha o facto de que para além da Convenção de Haia recomendar que haja formação ao longo de todo o processo de adopção e mesmo depois da entrega da criança à família, os serviços também detectaram «a necessidade de formação no âmbito da adopção nacional».
Ler noticia integral em Portugal Diário, de 7-08-2008.
Ler também noticia integral em Jornal de Noticias, de 7-08-2008.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Justiça: Ministério abre procedimentos para que principais tribunais voltem a ter vigilância 24 horas

O Ministério da Justiça vai abrir os procedimentos necessários para que os principais tribunais nacionais voltem a ter vigilância 24 horas por dia, disse à Lusa fonte do gabinete do ministro Alberto Costa.
A mesma fonte, que falava à Lusa horas depois de mais um assalto a um tribunal ocorrido hoje de madrugada em Almada, contou que a vigilância privada 24 horas por dia foi retirada dos principais tribunais nacionais a 01 de Janeiro de 2003, por decisão da então ministra da Justiça Celeste Cardona.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 6-08-2008.

Assaltantes levaram Multibanco do Tribunal de Almada


O Tribunal de Almada foi assaltado, esta madrugada, por um número indeterminado de assaltantes que levaram o terminal de multibanco existente no interior do edifício.
O Tribunal de Almada não tem segurança entre as 00:00 e as 08:00, segundo disse um magistrado daquele tribunal à Agência Lusa. Fonte policial no local indicou que o assalto ocorreu depois das 03:00.

Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 6-08-2008.

D.R., de 6 de Agosto


Lei n.º 37/2008

Decreto-Lei n.º 153/2008

Só 13% das crianças acolhidas podem ser adoptadas

Das 12 245 crianças ao cuidado de instituições ou famílias de acolhimento, apenas 1674 estão em situação de adoptabilidade. Ou seja, apenas 13% das crianças em situação familiar irregular podem constar das listas oficiais de adopção. E, mesmo assim, daquelas, cerca de um terço (466) têm problemas de saúde, o que limita as suas possibilidades de encontrarem uma família adoptiva.
Apesar da lentidão com que avançam os processos relacionados com crianças institucionalizadas, no último ano, tanto a Segurança Social como os tribunais resolveram mais processos de adopção do que no ano anterior. Em 2007 foi resolvida a adopção de 584 crianças em todo o País, mais 185 do que as adopções registadas no ano anterior.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 6-08-2008.

Juiz Jaime Pestana manifesta-se “estupefacto” com anteprojecto

O juiz da Vara Mista do Funchal, Jaime Pestana, considera que o anteprojecto do Código de Execução de Penas e Medidas privativas da Liberdade, que prevê um regime aberto de saídas precárias para quem recorre das penas de cadeia, «não faz qualquer sentido».Tal como referiu, reagindo à pretensão do Ministério da Justiça, «a minha opinião é de estupefacção. Isto é como se o mundo começasse a girar ao contrário». Segundo o juiz de direito, aquilo que foi veículado em toda a imprensa, citando um comunicado do Ministério da Justiça «não pode ser exactamente assim, pelo que deve haver alguma nuance que nos escapa».Para Jaime Pestana, a revisão da Lei de Execução de Penas «pode ser revista em qualquer momento», acrescentando que tal como foi noticiada a pretensão do Governo da República, a possibilidade de saídas precárias para reclusos que aguardem recurso das penas «não faz qualquer sentido». Esta posição do juiz da Vara Mista do Funchal vai de encontro às preocupações manifestadas ao nível nacional por alguns deputados.
Ler noticia integral em Jornal da Madeira, de 6-08-2008.

Reclusos ficam a ganhar com recurso das penas

Em declarações ao Jornal da Madeira, o advogado José Prada salientou que «com a demora da justiça nos recursos à 1.ª instância, acho bem que os reclusos tenham essa possibilidade de terem saídas precárias». Tal como referiu, «a prisão é uma escola de malfeitores e todo o contacto com a sociedade cá fora só faz bem aos reclusos». José Prada considera que a introdução da possibilidade de flexibilização da execução no caso dos presos preventivos abrange todos o tipo de crime, recordando que este anteprojecto de reformas da Lei de Execução de Penas vai de encontro às recomendações, nomeadamente, do Provedor de Justiça e de instâncias internacionais como o Conselho da Europa.
Ler noticia integral em Jornal da Madeira, de 6-08-2008.

Advogados vão poder fazer queixas on-line

O ministro da Administração Interna e o bastonário da Ordem dos Advogados assinaram um protocolo que vai permitir aos advogados apresentarem queixas em nome dos seus clientes através do portal Queixa Electrónica. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou que o sistema Queixa Electrónica «assenta numa selecção criteriosa de uma vintena de crimes de elevada repercussão social», sobre os quais os cidadãos podem apresentar queixa por via electrónica, o que na opinião do governante vai permitir «um mais fácil acesso ao Direito e à Justiça».
Ler noticia integral em Jornal da Madeira, de 6-08-2008.

terça-feira, agosto 05, 2008

Frase do dia


"Desde o início de 2007 as cadeias portuguesas têm menos 1700 presos. A impressionante baixa da população prisional não se deve a uma queda (que não existiu) do crime, mas à aplicação generosa do Código do Processo Penal."
Armando Esteves Pereira, "Correio da Manhã", 5 de Agosto de 2008

segunda-feira, agosto 04, 2008

Liberdade condicional substituída por expulsão

Em vez de ficarem em liberdade condicional, depois de cumprirem parte da pena de prisão, são expulsos do país. Isto é o que sucederá a estrangeiros condenados a penas de prisão pelos tribunais portugueses, se o artigo 184º do anteprojecto do Código de Execução das Penas e Medidas Privativas não sofrer alterações.
A medida visa os cidadãos estrangeiros que um tribunal condenou a pena de prisão e a pena acessória de expulsão. A ideia é que o Tribunal de Execução de Penas antecipe a expulsão, desde que esteja cumprida metade da pena de prisão e mediante o consentimento do recluso.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 4-08-2008.

Juízes perguntam se haverá orçamento para aplicar a futura lei

O anteprojecto do diploma que vai regular a execução das penas de prisão remete para um cenário muito longínquo da realidade actual das cadeias portuguesas. O nº 1 do seu artigo 26º, por exemplo, estabelece que "os reclusos são alojados em cela indivídual".
Se este objectivo até poderá ser atingido, caso o Governo actual e os próximos invistam no propalado plano de construção de novas cadeias, outras medidas há, igualmente ambiciosas, a exigir bastante investimento. Veja-se a proposta de criação de planos individuais de readaptação, que remetem para um acompanhamento personalizado dos reclusos, ou o direito de estes impugnarem decisões do director da cadeia, como a proibição de visitas e outras medidas disciplinares.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 4-08-2008.

Prisão preventiva em "part-time"


O Governo quer aligeirar a prisão preventiva de reclusos que, depois de condenados a cadeia em tribunal de primeira instância, recorreram da pena e aguardam decisão da Relação. O objectivo é que só passem as noites presos.
O novo modelo de prisão preventiva destinado a reclusos que esperam que as sentenças condenatórias transitem em julgado consta do anteprojecto do Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade. E prevê outra medida controversa: saídas precárias para preventivos.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 4-08-2008.

domingo, agosto 03, 2008

Serviços jurídicos em centros comerciais chegam à Madeira



Até final do ano os madeirenses passam a ter à sua disposição uma loja especializada na prestação de serviços jurídicos em horário bastante alargado. Este novo conceito de negócio já existe ao nível nacional, no entanto, só agora chegará à Madeira pelas mãos da rede 'Loja Jurídica', que pretende abrir o primeiro espaço na Madeira.
A data exacta de abertura da primeira loja deste tipo ainda não está definida, mas, segundo nos adiantou a responsável pela comunicação da empresa, a ideia é abrir um espaço na Madeira durante o último trimestre do corrente ano. "A previsão é para o último trimestre", adiantou Tatiana Vivilde, acrescentando que neste momento já "decorrem negociações com vista ao arrendamento de um espaço", que deve estar de acordo com os parâmetros exigidos para a instalação de um espaço deste tipo.
Ao nível nacional todas as lojas estão localizadas em centros comerciais, no entanto, no caso da Madeira, a opção pode recair sobre uma loja numa rua central e com grande afluência de público.
Três lojas no espaço de um ano.
A 'Loja Jurídica' é para já a única rede nacional de prestação de serviços jurídicos deste tipo. Surgiu em Abril do ano passado, na capital portuguesa, e no intervalo de pouco mais de 12 meses abriu três espaços na zona de Lisboa, mais concretamente no centro comercial Saldanha Residence, Amoreiras Shopping Center e Centro Comercial Alegro Alfragide.
Agora, depois do sucesso alcançado durante a sua curta existência, em que prestou serviços a duas mil pessoas, 80% nunca tinham consultado um advogado, prepara-se para alargar os seus serviços à Madeira, dando assim início à sua expansão fora do território continental.
Na base do seu sucesso residem sobretudo razões relacionadas com a maior proximidade com o cliente, com o factor preço (a primeira consulta custa pouco mais de 30 euros) e com a maior flexibilidade em termos de horário. Por normas, estas lojas funcionam entre as 10 horas da manhã e as 11 da noite. Para além deste horário alargado, os clientes têm também à sua disposição um portal onde podem contactar os serviços desta empresa e pedir esclarecimentos a qualquer hora do dia ou da noite.
Os serviços prestados pelas 'Lojas Jurídicas', segundo Tatiana Vivilde, não diferem em nada daqueles que são prestados por um advogado. Ali, o cliente tem à sua disposição uma série de serviços, que vão desde o simples reconhecimento de documentos a serviços específicos para pequenas e médias empresas.
Diversos Serviços
Impugnações de despedimentos.
Constituição de empresas/sociedades na hora.
Defesa dos Consumidores e dos Contribuintes.
Compras e Vendas e outros Contratos.
Divórcios.
Partilhas de Bens e Regulação do Poder Paternal.
Condomínios e arrendamentos.Procurações.
Reconhecimentos e autenticações.
Testamentos.
Processos de registo de marcas e de patentes.
Cobranças e contestações de dívidas.
Legalização de estrangeiros.
Serviços específicos para empresas: "Espaço PME" (em funcionamento desde Junho de 2007).
A 'loja Jurídica' funciona entre as 10 e as 23 horas.

413 processos por violência doméstica no 1.º semestre



A análise da actividade do Ministério Público (MP) no Distrito Judicial de Lisboa, no 1.º semestre de 2008, dá bons indicadores sobre a reestruturação feita nos serviços do MP do Funchal, no início de 2008.
"Os resultados do Funchal, aferidos pela melhoria da qualidade da resposta e pela notável redução de pendências ao nível dos inquéritos, confirmam a validade da aposta feita", diz o memorando assinado por Francisca Van Dunem a 23 de Julho.
O documento que dá conta da avaliação semestral da situação do Distrito, no que respeita à direcção do inquérito e ao exercício da acção penal revela que, no Funchal, "foi determinada a reabertura de um inquérito arquivado".
Mais revela que, de 1 a 30 de Junho de 2008, os serviços do MP de cá, sobretudo na área laboral, prestaram 307 atendimentos ao público. Tais diligências, em regra, precedem a intervenção processual.
Segundo o memorando a que o DIÁRIO teve acesso, foram movimentados cá, no 1.º semestre de 2008, 104 processos de contra-ordenação na jurisdição laboral.
Uma análise mais detalhada dos números revela que, no que toca à suspensão provisória do processo (reveladora da criminalidade de baixa e média densidade), na Madeira, o MP propôs, no 1.º semestre de 2008, a suspensão de 2,81% do total de processos movimentados, 0,41% superior à média semestral homóloga dos últimos três anos.
No 1.º semestre de 2008 foram abertos (iniciados) nos serviços do MP espalhados pelas cinco comarcas da Região 5.558 inquéritos. O Funchal, com 3.723 novos inquéritos foi o que registou maior abertura seguido de Santa Cruz (1.022). 1.904 inquéritos abertos referem-se a crimes praticados contras as pessoas, 1.750 contra o património, 498 contra a vida em sociedade, 317 contra o Estado, 30 relativos a cheques sem provisão e 82 inquéritos foram abertos pela prática do crime de tráfico de droga.
Relativamente aos fenómenos criminais detectados pelo MP no 1.º semestre de 2008, temos que, na Região foram feitas 413 participações por violência doméstica; 385 inquéritos abertos por condução sem habilitação legal, sob efeito do álcool, ou outras infracções rodoviárias; 77 por crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual de menores; 58 por crimes de corrupção e afins; 22 por violência contra crianças; seis por violência contra idosos; outros seis por coacção e resistência sobre funcionário; e cinco por violência em comunidade escolar Na Madeira, no 1.º semestre de 2008, prescreveu um processo por participação tardia.