Os juízes rejeitam a participação em entidades relacionadas com deporto profissional, ou em cargos de estrita confiança e dependência política. Esta foi uma das conclusões do oitavo congresso dos juízes portugueses, que terminou, ontem, na Póvoa de Varzim. Para o juiz António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes, organizadora do encontro que teve como base a discussão de um documento sobre o compromisso ético da classe, "a única perspectiva [...] onde pode ter sentido a participação dos juízes é em lugares em que a própria lei orgânica dos serviços exija que o cargo seja desempenhado por um magistrado". Nesse caso, "há uma valoração feita pelo próprio legislador de que é o juiz a pessoa com características adequadas para o exercício desse lugar."Fora desta definição ficam, por exemplo, o secretário-geral de Segurança Interna, o conselheiro Mário Mendes, e o director-geral do Serviço de Informações de Segurança, Antero Luis.
Ler noticia integral em Público, de 23-11-2008.
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