Este sábado li duas noticias que constituem uma autêntica revolução no paradigma tradicional do direito de familia.
A primeira vem relatada no Sol. Noticia este jornal que há 3 semanas nasceu uma bébé chamada no Hospital Punta Europa de Algeciras, na província de Cádiz. Até aqui tudo normal, com um senão: é a primeira bebé espanhola inscrita na Conservatória do Registo Civil como filha de duas mães.
Fonte do texto escrito e foto: Sol, de 4-11-2006.
A segunda vem relatada no Público. Noticia este jornal que as autoridades da capital austríaca vão lançar uma campanha para encorajar os homossexuais a tornarem-se pais de acolhimento. A campanha surge devido à falta de famílias de acolhimento em Viena, que actualmente tem 680 crianças em casa de famílias de outras províncias do país. As autoridades vão espalhar cartazes pela rede pública de transportes a fim de publicitar a iniciativa, um dos quais mostrará uma criança com um casal de lésbicas ou com um homem solteiro. Os homossexuais de Viena têm direito a candidatar-se a pais de acolhimento há vários anos e, como todos os outros interessados, têm de se submeter a um curso de preparação e a verificações regulares efectuadas pelo departamento que tem a seu cargo as crianças que precisam de uma família.
Fonte do texto escrito: Público, de 4-11-2006.
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