A Violência Doméstica é hoje um crime público, ou seja a sociedade considera que tem o dever de intervir para ajudar as suas vítimas e punir o criminoso. A ideia de que «entre marido e mulher não se mete a colher», expirou o seu prazo de validade, e hoje é um crime de denúncia obrigatória. Apesar de tudo isto, não é fácil conseguir que a vítima se queixe e peça ajuda, e tudo se torna ainda mais grave quando são as crianças as maltratadas ou abusadas porque ainda têm menos meios de defesa, sobretudo se os dois adultos da casa fazem um pacto de silêncio.
É por isso que o trabalho da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que acaba de celebrar vinte anos, é tão importante. A APAV surgiu no ano 1990, com a missão de apoiar as vítimas de crimes (todos os crimes, note-se), e ao longo de duas décadas afirmou-se como projecto sólido, apoiou milhares de pessoas: de 1990 a 2009 foram registados 93.422 processos de apoio, o que corresponde a um universo estimado de cerca de 187.000 pessoas apoiadas.
Ler noticia integral no Destak, de 28-06-2010.
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