Fábrica do Braço de Prata (Lisboa).
25 de Abril de 2010, 16h00.
Exibição do documentário “A Morte Inventada (Alienação Parental)” de Alan Minas (e produzido por Daniela Vitorino) tem como objectivo estimular a discussão sobre a Alienação Parental, nomenclatura pouco conhecida entre nós, mas que se refere a um comportamento bastante comum.A Alienação Parental, descrita em meados da década de 80 pelo psiquiatra infantil norte-americano Richard Gardner, revela-se como uma situação na qual um progenitor procura afastar seu filho ou filha do outro progenitor intencionalmente. Essa alienação é realizada através de informações contínuas no intuito de destruir a imagem do progenitor alienado na vida da criança. Na maioria das vezes a mãe ou pai que praticam essa alienação obtêm êxito e o filho permanece, durante anos, acreditando naquela visão distorcida. Em alguns casos chega até mesmo a ocorrer a falsa acusação de abuso sexual como último recurso para romper definitivamente o vínculo entre o progenitor alienado e seu filho.Infelizmente, durante o processo de separação, os filhos acabam sendo o principal instrumento para agredir o ex-companheiro. As crianças vítimas de Alienação Parental carregam para sempre os sinais desse tipo de violência, podendo desenvolver, na fase adulta, distúrbios psicossociais severos.O documentário "A Morte Inventada" propõe disseminar o assunto entre pais, psicólogos, advogados, juízes, promotores, assistentes sociais, pediatras e todos os envolvidos nesse drama familiar. Esta violência tão frequente e pouco conhecida não pode continuar destruindo a relação entre pais e filhos.
Veja o website do filme em:http://www.amorteinventada.com.br.
Debate sobre a Alienação Parental na Fábrica do Braço de Prata: 17h45.
Com a presença do Dr. Luís M. R. Silva Advogado e Vogal do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados.
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