Na falta de um espaço próprio, na Região, para disponibilizar os serviços, o Instituto Português de Mediação Familiar do Funchal (IPMFF) decidiu unir-se, através de um protocolo, com a associação 'Presença Feminina'. Desde ontem, as consultas de mediação familiar podem ser feitas na sede da associação, anunciou a presidente do IPMFF, Luísa Santos.
Ontem de manhã, à margem de uma reunião com o juiz-presidente do Tribunal de Família e Menores, Mário Silva, e na presença da presidente do Instituto Português de Mediação Familiar (IPMF) a nível nacional, Maria Saldanha Pinto Ribeiro, Luísa Santos referiu que esta foi a forma encontrada para superar a inexistência de uma sede física e que o acordo permitirá a prestação deste serviço gratuitamente a quem não tiver possibilidades económicas.
De visita à Região, a presidente do IPMF disse que os principais objectivos da deslocação se centram no lançamento do serviço de mediação familiar na Região, a par do desejo de implementar, na Madeira, uma 'Casa de Fim-de-Semana', onde será prestado apoio às crianças, cujos pais se encontrem em processo de divórcio litigioso e recorrendo à mediação familiar, possibilitando uma maior ligação entre os mediadores e o próprio tribunal.
A Região conta, neste momento, com 33 mediadores. A mediação é 'utilizada' por casais que já expressaram a vontade de quererem se divorciar - contribuindo para a resolução de conflitos - e constitui um serviço facultativo no processo de separação.
Embora os tribunais e as conservatórias tenham agora o dever de informar os casais sobre a existência da mediação, Mário Silva defende que este deve continuar facultativo, considerando não ser "muito viável" a obrigatoriedade, dado que há pessoas que não pretendem acompanhamento.
Ler noticia integral em Diário de Noticias da Madeira, de 11-03-2009.
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