A comissão de honra do lançamento do livro "ACADÉMICA-HISTÓRIA DO FUTEBOL", da autoria de João Santana e João Mesquita, convida todos os antigos estudantes de Coimbra, adeptos e simpatizantes da Associação Académica de Coimbra, residentes na Região Autónoma da Madeira, a estarem presentes no evento de lançamento desta obra que se realizará no próximo dia 28 de Fevereiro pelas 20h00 na Casa da Cultura de Santa Cruz.
A ocasião proporcionará ainda espaço para um debate aberto sobre a obra social da instituição e suas ligações à Madeira.
Composição da Comissão de Honra:
-Dr. José António França Pitão
-Dr. Luis Miguel Pereira
-Dr. Mário Rodrigues da Silva
-Dr. José Miguel Mendonça
-Dr. José Júlio Castro Fernandes
1 comentário:
Exmos senhores,
O negócio recentemente anunciado entre a Caixa Geral de Depósitos e Manuel Fino, no que concerne à venda de 10% do capital da Cimpor à CGD, é patentemente ruinoso, injusto e, dir-se-ia, mesmo uma afronta ao povo em geral, e aos investidores em particular.
Não é concebível que para evitar dificuldades financeiras de um especulador, o maior banco do Estado (a CGD) vá ao ponto de lhe comprar os seus investimentos falhados 25% acima do valor de mercado, quando na realidade e perante essas mesmas dificuldades, este especulador ou qualquer outro ver-se-ia sempre forçado a vender essas mesmas posições ao preço de mercado ou abaixo deste.
A diferença entre aquilo que a CGD pagou por esta posição e o preço de mercado, foi uma dádiva pura e simples, de mais de 64 milhões de euros, a este especulador, que se podem considerar retirados directamente dos bolsos do povo português para o bolso do especulador.
Acresce que, não satisfeita, a CGD ainda concedeu uma opção de compra ao especulador, de forma a que se a Cimpor eventualmente valorizasse, o especulador poderia nela reentrar (tornar a comprar) sem risco. Isto é perfeitamente absurdo. A CGD colocou-se assim na posição de assumir todo o risco do investimento por vez do especulador e, ainda pior, desde logo entregou mais de 64 milhões ao especulador, pelo privilégio de fazer um negócio que ninguém aceitaria fazer de livre vontade.
Esta aberração ocorre no mesmo momento em que milhares de investidores se vêem a braços com perdas para as quais ninguém se apresta a suavizar pagando acima do mercado. Ocorre ainda no momento em que Portugal está a entrar numa crise profunda, em que centenas de milhar de pessoas perderão o emprego e, no entanto, é ao especulador que a CGD decide entregar dezenas de milhões de euros. Será isto certo? Obviamente não é.
A ser permitido, este negócio representa a morte da meritocracia neste país. Pensamos que as consequências de sequer se considerar este tipo de negócio, estão a ser subavaliadas pelas instituições.
Pedimos firmemente que, dentro do possível, sejam feitos todos os esforços para determinar a nulidade deste acto pirata sobre o povo deste país.
Atenciosamente,
(assinatura)
P.S: Assine a petição para travar este negócio em http://www.ipetitions.com/petition/CGD/
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