Milhares de bebés nasceram no ano passado nos hospitais sem as mães terem condições para os criar. São filhos de toxicodependentes, vítimas de violência doméstica e com doença mental, famílias disfuncionais, ou a viver numa carência tal que, em casos extremos, as equipas dos hospitais e os tribunais não arriscam entregar-lhes os filhos na hora de deixar a maternidade.
Muitos destes recém-nascidos ficam retidos várias semanas à espera de decisão judicial ou que a família se organize para os receber, ou seguem para centros de acolhimento, mesmo que provisoriamente. Uma minoria é encaminhada pela mãe para adopção. A maioria saem na altura da alta clínica, embora apoiados pela rede social.
Só em cinco hospitais - Santa Maria, Amadora-Sintra, Barreiro, Coimbra e Maternidade Alfredo da Costa (MAC) - foram sinalizados dois mil bebés de risco em 2008, apurou o DN. Uma realidade que já se agravou no ano passado e que piorará este ano com a crise, não duvidam os responsáveis hospitalares. Em 2008, a MAC teve 420 casos, mais 32 do que em 2007.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 12-01-2008.
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