Foram necessários 20 anos para se concretizar a ideia de Lisboa ter um Campus de Justiça. O local está quase pronto e pretende centralizar os 2400 magistrados e funcionários da Justiça dispersos por 25 tribunais e serviços.
O Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas foi o primeiro a chegar e os seus serviços já estão a funcionar em pleno num edifício de 18 andares. Este fim-de-semana foi a Direcção-Geral da Administração da Justiça que começou as mudanças. E até ao final do mês chega às novas instalações o Instituto dos Registos e Notariado. Pouco a pouco, a nova ‘cidade’ da Justiça vai ganhando vida. As previsões apontam para que tudo esteja concluído no início de Julho.
O campus é gigantesco. Os dez edifícios ocupam uma área de quase 62 mil m2. E por tudo isto, o Estado vai pagar uma factura mensal de 980 mil euros. Valor elevado, mas que, mesmo assim, compensa. Segundo João Manuel Castro, presidente do Conselho Directivo do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, o estudo da Deloitte, empresa de consultadoria, calcula que existirá uma poupança de 180 mil euros por ano em manutenção e conservAação, que deixam de ser necessárias. Para além disso, e como os edifícios foram construídos "tendo em conta uma perspectiva de futuro e principalmente ambiental", com a mudança para a Expo o Estado irá poupar em gastos com electricidade, água, vigilância, assistência técnica, etc. Os custos actuais rondam os 6 mil euros e o estudo aponta para um novo valor: 1300 euros.
Ler noticia integral em Correio da Manhã, de 12-01-2008.
Sem comentários:
Enviar um comentário