A partir de ontem, a Madeira passou a estar integrada no Sistema de Mediação Familiar do País, um meio extrajudicial de resolver conflitos em relações familiares.
A notícia foi avançada por Luísa Santos da delegação regional do Instituto Português de Mediação Familiar do Funchal, em declarações prestadas à RDP/Madeira.
Luísa Santos disse que falta agora determinar se o serviço será público ou privado, mas adiantou ser intenção do Instituto criar um serviço público nessa área.
Na sua opinião, «é um bom princípio este sistema chegar à Madeira, porque, efectivamente, apresenta-se como uma alternativa já organizada».
Luísa Santos clarificou que o serviço, neste momento, está já organizado, havendo pessoas que contactam o Instituto para saber informações.Conforme explicou, a nova lei do divórcio torna obrigatório o sistema de mediação familiar.
Luísa Santos diz que «o próprio tribunal terá de o referenciar aos que procedem ao divórcio».
Ainda sem poder promenorizar a forma como o serviço irá funcionar, Luísa Santos admite que possa vir a ser um serviço privado.
«Os mediadores instalados na Madeira podem fazer mediação, mas o Instituto de Mediação Familiar aqui no Funchal tem um projecto de instalar um serviço público», disse Luísa Santos.
Por enquanto, conforme acrescentou, «estamos a contar que isso aconteça.
Fonte: Jornal da Madeira, de 30-12-2008.
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