No Tribunal de Vila Real não há detector de metais, não há videovigilância, não há polícias nem segurança privada. Um arguido já entrou com um machado escondido, outro com uma faca nas meias e outros ainda reagem com violência às sentenças. Anteontem, aconteceu mais um caso em que um condenado quase saltou a barra do tribunal para agredir a juíza, tal como o CM ontem noticiou.
O homem, um pastor, de 53 anos, insultou e ameaçou a magistrada, e só não terá ido mais longe porque o chefe da PSP, Rui Barreira, estava no tribunal como testemunha de um outro processo e travou a ira de Diamantino Afonso, que ainda o agrediu e lhe rasgou a camisa.
"Não temos qualquer tipo de segurança aqui dentro", afirmou ao CM a juíza-presidente do Tribunal de Vila Real. Liliana Carvalho confirmou a ocorrência de vários outros casos em que a integridade física de magistrados, advogados, testemunhas e utentes esteve ameaçada. "Só solicitamos polícia quando prevemos que alguma sentença pode gerar problemas", explicou a juíza, ressalvando que "as outras diligências são imprevisíveis". Foi o caso de Diamantino Afonso , que não gostou da multa de 600 euros, reagindo com gritos, insultos e ameaças à juíza do processo, Cristina Rodrigues. "Ladrões, f. da p. Se não fosses mulher, escachava-te toda", foram alguns dos insultos proferidos na sala de audiência. O homem foi ontem julgado em processo sumário, acusado de um crime de coacção e outro de resistência à detenção.
O homem, um pastor, de 53 anos, insultou e ameaçou a magistrada, e só não terá ido mais longe porque o chefe da PSP, Rui Barreira, estava no tribunal como testemunha de um outro processo e travou a ira de Diamantino Afonso, que ainda o agrediu e lhe rasgou a camisa.
"Não temos qualquer tipo de segurança aqui dentro", afirmou ao CM a juíza-presidente do Tribunal de Vila Real. Liliana Carvalho confirmou a ocorrência de vários outros casos em que a integridade física de magistrados, advogados, testemunhas e utentes esteve ameaçada. "Só solicitamos polícia quando prevemos que alguma sentença pode gerar problemas", explicou a juíza, ressalvando que "as outras diligências são imprevisíveis". Foi o caso de Diamantino Afonso , que não gostou da multa de 600 euros, reagindo com gritos, insultos e ameaças à juíza do processo, Cristina Rodrigues. "Ladrões, f. da p. Se não fosses mulher, escachava-te toda", foram alguns dos insultos proferidos na sala de audiência. O homem foi ontem julgado em processo sumário, acusado de um crime de coacção e outro de resistência à detenção.
Ler noticia integral em Correio da Manhã, de 28-06-2008.
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