Noticia o JN que em 2005, foram retiradas às famílias de origem e colocadas ao cuidado do Estado mais crianças até aos dois anos. "
Cerca de 30% destas crianças e jovens - de um total de 13833 - vivem em lares e centros ou com famílias de acolhimento há mais de seis anos, ficando, em média, dez anos nessa situação. E 5,2% estão em acolhimento desde que nasceram e metade tem menos de três anos de idade, refere o documento de 53 páginas, a que o JN teve acesso. O estudo demonstra também que são mais as raparigas (52,7%) do que rapazes (47,3%) e, segundo a análise etária, os adolescentes entre os 12 e os 17 anos representam metade do total (45,8%), seguindo-se a faixa dos 6 e dos 9 anos (16,2%), entre 10 e 11 anos (11,3%) e os jovens entre os 18 e os 21 anos (10,7%). Significativo é ainda que metade (50,5%) também tem irmãos em instituições.
A negligência (70,7%) é o principal factor que leva ao acolhimento, seguido dos maus-tratos ( 32%) - psicológicos (16,5%) ou físicos (15,9%) -, do abandono (26,9%) e exposição a modelos de comportamento desviante (26,8%). A ausência temporária de suporte familiar (18%), a mendicidade (7,9%), a orfandade (7,4%) e o abandono escolar (7,2%) completam a lista.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 30-10-2006.
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