Numa altura em que está em curso um inquérito mandado instaurar pela Procuradoria-Geral da República (PGR) aos serviços do Ministério Público (MP) na Região, o diagnóstico não é nada animador. Por força de declarações políticas proferidas na Assembleia Legislativa da Madeira, os serviços centrais decidiram vir averiguar. Ao longo de anos fizeram "ouvidos de mercador" às exposições, reclamações e ofícios que foram enviados da Madeira para Lisboa pedindo mais funcionários e melhores condições de trabalho. A 22 de Fevereiro de 2006, o Conselho Superior do MP "acordou", por factores exógenos, e decidiu abrir um inquérito para ver o que se passa na Madeira. O inquiridor está, neste momento, na Região, a recolher elementos e a inteirar-se da realidade dos serviços. Uma realidade funcional preocupante uma vez que as condições de trabalho, nalguns serviços, são de bradar aos céus. Desde o Tribunal Judicial do Funchal, passando por Santa Cruz e pelos tribunais de competência especializada como os de Família e Menores, Trabalho e Administrativo, é um sufoco ver funcionários e procuradores numa corrida louca para não deixar passar prazos. No Tribunal Judicial do Funchal, há anos que se pede a instalação de um sistema de ar condicionado e a readaptação do edifício para, por exemplo, a ele terem acesso os cidadãos portadores de deficiência física. |
Ler noticia integral em Diário de Noticias da Madeira, de 14-05-2006
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