Há entre 150 000 a 200 000 "crianças de rua" a nível europeu e Portugal não escapa a esta chaga. Estima-se que uma em cada cinco crianças portuguesas se encontre neste grupo. Manuela Eanes, presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), garante que "estas crianças vivem da rua e são vítimas das piores formas de trabalho de rua". Lino Maia, da Confederação Nacional das IPSS, admite que 16 000 crianças são acolhidas, 70% por iniciativa privada solidária, das quais 50% ligadas à Igreja Católica. Portugal surge no grupo dos oito países da UE com níveis mais elevados de pobreza infantil, apenas ultrapassado pela Polónia."
A pobreza infantil está a crescer na Europa, mas a dimensão social sobre este fenómeno tem sido menosprezada nas políticas europeias". Estas palavras foram pronunciadas pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, esta semana, no Fórum Europeu sobre Crianças de Rua, que ocorreu em Lisboa, na Assembleia da República, na segunda e terça-feira.
Não esteve só, pois Anthony Simpson, dirigente da Federação Europeia de Crianças de Rua, reconheceu o mesmo, lamentando que, segundo se estima, "existam entre 150 000 e 200 000 crianças na UE a viverem sem tecto, nem qualquer suporte de abrigo".
Ler noticia integral em Semanário, de 10-10-2008.
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