A comissão encarregada de fiscalizar os centros educativos acusa o Estado de não investir em psicólogos e psiquiatras para acompanhar os jovens e de manter adolescentes internados a centenas de quilómetros de casa, quando existem instalações prontas a serem inauguradas
A entidade responsável pela fiscalização do funcionamento dos centros educativos aponta o dedo ao Estado pelos casos de insegurança registados nas instituições, como o que se registou domingo em Coimbra. O coordenador da comissão fiscalizadora, o procurador Norberto Martins, acusa o Governo de não investir em técnicos, especialmente nas áreas da psicologia e psiquiatria, e de manter fechado o novo centro da Madeira há mais de dois anos, por incapacidade na colocação de funcionários.
A entidade responsável pela fiscalização do funcionamento dos centros educativos aponta o dedo ao Estado pelos casos de insegurança registados nas instituições, como o que se registou domingo em Coimbra. O coordenador da comissão fiscalizadora, o procurador Norberto Martins, acusa o Governo de não investir em técnicos, especialmente nas áreas da psicologia e psiquiatria, e de manter fechado o novo centro da Madeira há mais de dois anos, por incapacidade na colocação de funcionários.
O responsável pelo organismo independente, criado em 2001 e que esteve até 2005 sem funcionar, aponta ao DN as principais conclusões do relatório sobre o funcionamento dos centros educativos, entregue recentemente ao Ministério da Justiça. Uma das principais preocupações do documento é precisamente a colocação de jovens com menos de 16 anos a centenas de quilómetros de casa, longe do ambiente familiar. "O caso da Madeira é sintomático. É um centro pronto a abrir há mais de dois anos, o que só não acontece por falta de investimento do Estado em técnicos. Temos, portanto, jovens da Madeira internados no continente, o que cria problemas de desenraizamento e de reintegração nas suas sociedades".
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 7-10-2008.
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