O detector de metais colocado no Tribunal Judicial do Funchal (TJF) já está a funcionar. No entanto, ainda não existe agentes da PSP junto do dispositivo para, caso seja necessário, proceder à revista das pessoas que entram e saiam do edifício. O Comando Regional (CR) 'chumbou' o pedido feito pelo Tribunal Judicial e apresentou como justificação a falta de polícias. "O serviço só poderia ser realizado pela PSP caso fosse remunerado", referiu a juíza presidente do TJF citando a resposta recebida do CR.
Joana Dias explicou também que foi solicitada a presença de alguns efectivos da PSP junto ao detector de metais "com muito tempo de antecedência".
Por enquanto, na porta do Tribunal encontra-se apenas um funcionário a garantir o serviço mínimo. Mas é esperada uma solução que só será conhecida após resposta da Direcção-geral da Administração da Justiça (DRAJ).
"Foi dado conhecimento à Direcção-geral", adiantou Joana Dias e agora resta aguarda "que se resolva a situação".
"Tudo foi tratado com tempo"
A juíza presidente explicou que quando teve conhecimento de que o Tribunal Judicial iria receber o detector de metais emitiu um pedido para que o Comando Regional disponibilizasse alguns agentes para estarem no local.
Tudo foi tratado com "muita antecedência", garantiu a juíza, daí que houve "tempo" para arranjar alternativas. Mas isso não aconteceu.
Joana Dias compreende a "falta de recursos humanos na PSP" e só espera que seja encontrada uma solução com alguma brevidade.
Até há bem pouco tempo, qualquer pessoa que precisasse de se deslocar ao Tribunal Judicial do Funchal podia fazê-lo sem restrições. Entrar com metais, objectos cortantes ou até mesmo armas de fogo era muito fácil. Uma questão que virou debate e pôs a nu a insegurança com que trabalham juízes, magistrados e funcionários judiciais.
Fonte: Diário de Noticias da Madeira, de 16-10-2007.
Fonte: Diário de Noticias da Madeira, de 16-10-2007.
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