Foto tirada no CCB, Lisboa
As polícias registaram menos crimes praticados por adolescentes nos primeiros seis meses de 2007 comparativamente a 2006. Também diminuíram os números da criminalidade grupal e da criminalidade violenta, sendo estas as áreas que evoluíram mais positivamente. Mas estamos a falar apenas dos delitos participados, desconhecendo-se a verdadeira dimensão do fenómeno, alerta perito em comportamentos desviantes.
As polícias registaram menos crimes praticados por adolescentes nos primeiros seis meses de 2007 comparativamente a 2006. Também diminuíram os números da criminalidade grupal e da criminalidade violenta, sendo estas as áreas que evoluíram mais positivamente. Mas estamos a falar apenas dos delitos participados, desconhecendo-se a verdadeira dimensão do fenómeno, alerta perito em comportamentos desviantes.
Os crimes praticados por jovens registados pela PSP e GNR diminuíram 17,6% comparativamente ao primeiro semestre de 2006, um resultado expressivo, que o psicólogo Jorge Negreiros tem dificuldade em acreditar, justificando: "As minhas dúvidas devem-se às actuais condições sociais de Portugal, em que se assiste a uma desagregação social, sobretudo em zonas problemáticas, e ao aumento do desemprego, que são factores de risco de delinquência juvenil."
O problema é que os dados das forças policiais dão conta da criminalidade participada e o professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto, responsável pelo Centro de Investigação em Psicologia dos Comportamentos Desviantes, explica que só se pode perceber a dimensão do fenómeno através da "delinquência auto-revelada". Esta análise é feita através de inquéritos a amostras representativas da sociedade. "Há sempre uma grande discrepância, porque as estatísticas oficiais são a ponta do iceberg. Por exemplo, há sinais preocupantes no fenómeno dos gangues" , refere.
Ler noticia integral em Diário de Noticias, de 17-10-2007.
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