segunda-feira, abril 23, 2007

Delinquência juvenil sobe com sobrelotação e pobreza urbanas

Fonte da imagem: static.flickr.com/48/160818849_e7d09ef7e9.jpg

O esvaziamento populacional de Lisboa e do Porto e a sobrelotação dos maiores concelhos das duas Áreas Metropolitanas, associado às bolsas de pobreza concentradas nos bairros sociais, são os factores mais propiciadores da delinquência juvenil urbana. Estima-se que, em 2011, Sintra terá uma densidade demográfica superior à da capital e o mesmo acontecerá entre Gaia e o Porto, onde um quinto da população - um em cada cinco habitantes - vive em bairros camarários.Estes dados foram anunciados em Lisboa, sábado, por José Luís Fernandes, director do Centro de Estudos do Comportamento Desviante, da Universidade do Porto, antes do encerramento de um colóquio sobre "direitos da criança e dos jovens", promovido pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e o Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA).
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 23-04-2007.
Correr riscos para incutir respeito ou receio
Os jovens urbanos pobres vivem numa realidade de carências e ausências afectivas, escolares, familiares, de valores e de dinheiro. Numa sociedade em que supostamente há o direito à igualdade, não há igualitarismo. Como não têm nada, a única maneira de se evidenciarem, de se fazerem notar, é correndo riscos.
"Às vezes, o risco é assumido para ganharem uma imagem que infunde respeito ou receio nos outros", disse, sábado, José Luís Fernandes, da universidade do Porto, orador convidado do colóquio promovido pelo CEJ e pelo ISPA.
Ler noticia integral em Jornal de Noticias, de 23-04-2007.

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