Um em cada dez casais desconfia da paternidade. Os exames periciais custam 1.400 euros e são executados em estrita confidencialidade.
Em 2006, o Tribunal de Família e Menores requisitou a realização de nove testes de ADN, em 49 pedidos que deram entrada naquela instância judicial.
Já a Vara Mista do Funchal, outro dos principais requerentes, solicitou 12 exames periciais de paternidade.
Os números demonstram uma diminuição de pedidos feitos em relação ao ano anterior, mas não incluem os exames que a Universidade da Madeira, através do Laboratório de Genética Humana (LGH), realizou a título particular.
Apesar dos vários esforços feitos, a Universidade não quis divulgar o número de madeirenses que recorrem a estes exames, mas o DIÁRIO conseguiu apurar que, a este nível, não houve diminuição de solicitações.
Lembramos que, numa entrevista concedia em 2004, António Brehm, director do LGH, afirmou que, em média, eram cerca de seis a sete solicitações de particulares que o Laboratório recebia por mês.
Dados que seguiam a tendência mundial e que, salientou na altura o director, comprovavam a teoria de que um em cada dez casais desconfia da paternidade.
Não é barato realizar um teste de ADN. Os exames, para quem solicite a título particular, rondam os 1.400 euros. Ainda assim, a Universidade da Madeira apresenta a tabela mais baixa do país.
Os exames periciais de paternidade envolvem um mínimo de 3 pessoas (mãe, filho ou filha e suposto pai) e têm como garantia resultados mais rápidos, sendo executados em estrita confidencialidade e com as amostras codificadas.
O teste consiste no estudo do ADN (ácido desoxirribonucleico que está envolvido na transmissão de caracteres hereditários) de cada um dos indivíduos envolvidos, extraído quer de sangue quer de saliva. Os resultados são sabidos duas semanas depois.
INVESTIGAÇÃO FORENSE PARA BREVE Para além dos testes de paternidade, outra aplicação actualmente rotineira do conhecimento sobre ADN, é a identificação de criminosos e de cadáveres (como foi necessário fazer, por exemplo, com algumas vítimas da tragédia de Entre-os-Rios, cuja identificação era muito difícil de outra forma).
A análise criminal, todavia, ainda não é realizada na Universidade da Madeira, mas já se fala para breve numa evolução neste sentido.
Entretanto, o Laboratório de Genética Humana já faz aplicações do ADN para a determinação de laços familiares.
Lê-se no 'site' da UMa que os interessados deverão requisitar a realização do teste, sendo depois enviado um 'kit' de recolha de material biológico (saliva) e descrição do procedimento de teste, juntamente com termo de consentimento e ficha individual, para breve descrição da história familiar.
"Uma vez recolhido o material biológico, deverá ser enviado ao LGH, anexando termo de consentimento assinado e cheque no valor requisitado (sob consulta). Os resultados serão enviados ao requisitante no prazo de 1-2 meses, sob a forma de relatório".
Em 2006, o Tribunal de Família e Menores requisitou a realização de nove testes de ADN, em 49 pedidos que deram entrada naquela instância judicial.
Já a Vara Mista do Funchal, outro dos principais requerentes, solicitou 12 exames periciais de paternidade.
Os números demonstram uma diminuição de pedidos feitos em relação ao ano anterior, mas não incluem os exames que a Universidade da Madeira, através do Laboratório de Genética Humana (LGH), realizou a título particular.
Apesar dos vários esforços feitos, a Universidade não quis divulgar o número de madeirenses que recorrem a estes exames, mas o DIÁRIO conseguiu apurar que, a este nível, não houve diminuição de solicitações.
Lembramos que, numa entrevista concedia em 2004, António Brehm, director do LGH, afirmou que, em média, eram cerca de seis a sete solicitações de particulares que o Laboratório recebia por mês.
Dados que seguiam a tendência mundial e que, salientou na altura o director, comprovavam a teoria de que um em cada dez casais desconfia da paternidade.
Não é barato realizar um teste de ADN. Os exames, para quem solicite a título particular, rondam os 1.400 euros. Ainda assim, a Universidade da Madeira apresenta a tabela mais baixa do país.
Os exames periciais de paternidade envolvem um mínimo de 3 pessoas (mãe, filho ou filha e suposto pai) e têm como garantia resultados mais rápidos, sendo executados em estrita confidencialidade e com as amostras codificadas.
O teste consiste no estudo do ADN (ácido desoxirribonucleico que está envolvido na transmissão de caracteres hereditários) de cada um dos indivíduos envolvidos, extraído quer de sangue quer de saliva. Os resultados são sabidos duas semanas depois.
INVESTIGAÇÃO FORENSE PARA BREVE Para além dos testes de paternidade, outra aplicação actualmente rotineira do conhecimento sobre ADN, é a identificação de criminosos e de cadáveres (como foi necessário fazer, por exemplo, com algumas vítimas da tragédia de Entre-os-Rios, cuja identificação era muito difícil de outra forma).
A análise criminal, todavia, ainda não é realizada na Universidade da Madeira, mas já se fala para breve numa evolução neste sentido.
Entretanto, o Laboratório de Genética Humana já faz aplicações do ADN para a determinação de laços familiares.
Lê-se no 'site' da UMa que os interessados deverão requisitar a realização do teste, sendo depois enviado um 'kit' de recolha de material biológico (saliva) e descrição do procedimento de teste, juntamente com termo de consentimento e ficha individual, para breve descrição da história familiar.
"Uma vez recolhido o material biológico, deverá ser enviado ao LGH, anexando termo de consentimento assinado e cheque no valor requisitado (sob consulta). Os resultados serão enviados ao requisitante no prazo de 1-2 meses, sob a forma de relatório".
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