Nem adopção, nem famílias de acolhimento. «A institucionalização é a medida mais adequada para algumas crianças e jovens» em perigo, defendeu esta quinta-feira, no Porto, João Paulo Delgado, investigador do Instituto de Estudos da Criança.
«Crianças com más experiências em famílias de acolhimento, que tenham sido abandonadas e evidenciem dificuldades em estabelecer relacionamentos de proximidade com adultos e que não confiem nos mais velhos» são alguns exemplos de casos em que a institucionalização é, segundo este docente, o menor dos males.
«É, por vezes, mais adequada, até, do que a adopção ou as famílias de acolhimento», sublinha o professor, em declarações ao PortugalDiário, à margem do colóquio «A Função das Instituições de Acolhimento na Sociedade Actual», organizado pelo Centro Juvenil de Campanhã, instituição de acolhimento a menores.
Também as crianças com problemas de agressividade ou delinquentes estão, por vezes, muito melhor dentro de uma instituição, adiantou ainda o coordenador do curso de Educação Social da Universidade Portucalense.
Ler artigo integral em Portugal Diário, de 19-10-2006.
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