Os movimentos de mulheres activistas paquistanesas mostraram o seu descontentamento, esta terça-feira, contra a decisão do governo de «pouco alterar» a lei relativa à violação.
Actualmente, uma mulher que sofreu um abuso sexual precisa de apresentar quatro testemunhas masculinas que atestem que o crime foi cometido, para não ser acusada de adultério.
A oposição ao governo, mais conservadora e religiosa, negou a possibilidade desta norma islâmica ser alterada e fez exigências: «Pode passar para um crime penal, mas não deixa de ser islâmico». As activistas acusam agora o governo de ceder sem lutar e de poder tornar a lei ainda pior.
Segundo o Daily Mail, a lei das quatro testemunhas masculinas foi introduzida na legislação do Paquistão em 1979, por Mohammad Zia-ul-Haq e, desde então, tem sido criticada pelo mundo em geral. Mas até agora nada foi feito e a recente tentativa do governo foi gorada pela oposição.
Ler noticia integral em Portugal Diário, de 13-09-2006.
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